A Amizade � Para Sempre
(Zoe Dellous)
Quando duas pessoas compartilharam alguma vez o que voc� e eu j� compartilhamos;
quando abriram seus cora��es, dividiram seus sonhos, pensamentos e medos;
quando duas pessoas se conhecem bem o suficiente para saber se h� tristeza por tr�s de um sorriso ou alegria brilhando nos olhos;
quando j� compartilharam tantas risadas e quando a dor do outro pode at� causar l�grimas;
quando duas pessoas acreditam uma na outra e s�o sempre sinceras entre si;
quando confiam uma na outra com a verdade inerente � rela��o,
ent�o voc� pode ter certeza de que essa amizade � para sempre...
exatamente como a que nos une.
Renilda, minha amiga do cora��o
Essa postagem eu dedico a voc�. Amiga que conto em qualquer momento da minha vida h� 20 anos. Uma amizade que n�o tempo ruim, uma amizade que n�o tem pre�o, nada estraga, nada abala, nada separa.
Amiga, n�s nos conhecemos muito bem, vc sabe quando eu preciso e eu sei quando vc precisa de mim. Eu s� quero agradecer por sua amizade. S� quero agradecer por estar do meu lado nesse fim de semana quando mais precisei. Muito, muito, muito obrigada. Voc� � uma pessoa especial, que mora no meu cora��o. Uma amiga que eu amo do fundo do meu cora��o.
Apenas Palavras
O que s�o estas palavras
Rimadas e declamadas sem pensar?
Se eu as soubesse,
Enquanto minhas,
Saberia o que falar!
Id�ias, letras ou entrelinhas,
Na cabe�a, persistem em um bailar.
Fundem-se a realidade,
Invadem e explodem pelo ar.
Na alma, a legibilidade.
Como fa�o para as inventar?
Apenas recito se n�o as escrevo
N�o existem segredos!
Tamb�m n�o sei, a bem da verdade!
S�o apenas frases ditadas a esmo.
Talvez da inf�ncia a ingenuidade
Montantes de outros enredos
Ou da mulher, a maturidade,
Procedentes de v�rios contextos
A diligenciar uma s� verdade!
Cr�ditos: Siomara Reis Teixeira
N � U F R A G O
Como um n�ufrago, perdido entre
as paredes invis�veis da quietude do mar,
aqui estou, penando as duras e terr�veis
mazelas da minha insignific�ncia.
Quem sou eu, afinal, que grito no vazio
do infinito e nem meu pr�prio eco escuto?
A imensid�o do mar
� minha �nica companhia.
Quem sou, afinal, que corro pra l�
e pra c� em busca do nada?
O nada hoje � minha vida!
Minha �nica alegria!
Busco em sortil�gios algo que
fa�a reencontrar-me.
Mas, na vastid�o dos espa�os,
n�o encontro o meu, ao menos um,
onde possa recostar o corpo
cansado da luta travada em mim.
Em meio a sofismas pr�prios,
caminho em dire��o ao meu eu,
que, inerte, n�o encontra respostas!
Naufr�gio.
Perdido na minha ilha
de dor, saudade e solid�o.
Onde estou?
Quem sou?
Estou s�, perdido e vazio.
Sem dire��o!
Sem rumo!
Sem amor!
Cr�ditos: Marco Motta