A fam�lia resolveu doar os �rg�os da menina. Parabe�ns por essa iniciativa. Muitas vidas poder�o ser salvas com essa ajuda.
A jovem Elo� Cristina Pimentel, de 15 anos, que foi mantida ref�m durante mais de 100 horas pelo ex-namorado em Santo Andr�, no ABC, teve morte cerebral confirmada �s 23h30 deste s�bado (18), segundo informou o secret�rio de Sa�de do munic�pio, Homero Nepomuceno Duarte.
Ainda no s�bado, a neurocirurgi� Grace Mayre Lydia havia previsto que a menina "neurologicamente, nunca sairia dessa situa��o". Apesar disso, ela informou que a jovem "tinha sinais vitais e o cora��o batia".
A m�dica disse que Elo� estava em estado grav�ssimo e que a equipe seguia um protocolo de exames que serviam como base para avaliar se seu quadro indicaria a morte cerebral. A m�dica afirmou que, apesar de retirada da seda��o, ela seguia em coma. Por volta das 23h deste s�bado, o exame da atividade cerebral come�ou a ser feitoo.
Perguntada se a paciente apresentou alguma atividade cerebral no primeiro exame, feito pouco antes das 17h deste s�bado (18), a m�dica respondeu: �n�o apresenta, por isso que n�s retiramos tudo [os medicamentos que a mantinham em coma induzido] para verificar o estado real�.
Nayara se recupera
s m�dicos disseram � tarde que Nayara Silva, de 15 anos, a outra jovem baleada durante o seq�estro, �apresenta melhora progressiva�. Ela foi atingida na boca e passou por uma cirurgia tamb�m na noite de sexta-feira (17). De acordo com a equipe m�dica, o estado de sa�de dela � est�vel e a jovem est� bem fisicamente. O edema n�o progrediu al�m do esperado.
Segundo o m�dico Gabriel Pastore, que operou Nayara ap�s a sa�da do cativeiro, al�m dos sintomas normais da recupera��o a jovem apresenta muita sonol�ncia e tem dormido bastante durante o dia. Al�m disso, apesar de uma pequena dificuldade para falar, ela tem conversado normalmente. "Ela conversa normal, sobre amenidades, seu estado de sa�de. A equipe m�dica n�o entra no m�rito do ocorrido. O importante � n�o levar uma carga de estresse que ela n�o precisa", afirmou.
O m�dico ressaltou que enquanto ela permanecer no hospital, "nenhum interrogat�rio ou abordagem para ter informa��es sobre o caso ser� permitida. S� depois que ela tivera alta. Essa � uma orienta��o m�dica, independente de qualquer outra." Os familiares da adolescente tamb�m t�m se revezado para estar com ela no leito semi-intensivo.
Fonte: Globo.com