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Amor e Paix�o�
�Amar � o exerc�cio de descobrir o que o outro tem de mais lindo,
mas tamb�m de mais vergonhoso.
Amores perfeitos s� existem nas proje��es.
Ou nos jardins��
(Pe. F�bio de Melo)
� estranha essa busca incans�vel pela pessoa perfeita.
Mas todos j� devem ter parado um dia e notado que amor perfeito,
como diz o Pe. F�bio, s� existe nos jardins e � aquela flor bem mi�da
e o outro amor perfeito s� existe nos livros e nas hist�rias de fadas.
O mais interessante, � que mesmo sabendo que n�o existe pessoa
perfeita, mas sim a pessoa certa, buscamos constantemente por
esse amor perfeito e ideal.
Idealizamos situa��es e momentos, imaginamos pessoas como elas
n�o s�o. � nesse ponto que chega a quest�o da paix�o.
Estava lendo o livro �Quem me roubou de mim?�, do Pe. F�bio de Melo
e ele relata de uma forma interessante toda essa quest�o de amor e paix�o.
� O grande problema � que a idealiza��o provoca uma compreens�o
equivocada do amor. Na idealiza��o, o amor � reduzido � paix�o.
A paix�o � uma esp�cie de ante-sala do amor, mas ainda n�o � amor,
porque n�o condensa os elementos necess�rios para um conhecimento
do outro.
Paix�o � uma forma de vis�o turva.
Vemos e, no fasc�nio do que vemos, imaginamos.
A paix�o � diferente do amor justamente por causa disso.
A paix�o sobrevive de idealiza��es e o amor sobrevive de realidade.
A paix�o desinstala de uma forma infantil, tornando a pessoa v�tima de
suas fragilidades. O amor, ao contr�rio, amadurece e favorece a supera��o
de tudo aquilo que fragiliza.
A paix�o sobrevive de prazer. J� o amor sobrevive de desejo.
Paix�o s� aprendeu a ficar por pouco tempo.
O amor gosta � de permanecer a vida inteira.
Esse car�ter tempor�rio da paix�o � necess�rio para a constru��o do amor.
O processo que nos leva a conhecer outras pessoas sempre come�a em
vis�es de superf�cie. A profundidade s� � alcan�ada � medida que avan�amos
os territ�rios do outro.
A paix�o � o resultado da primeira vista, dos primeiros detalhes do territ�rio
encontrado, da mesma forma como a antipatia natural. A pessoa apaixonada
vive uma experi�ncia estranha de projetar outro como o maior acontecimento
de sua vida. � sempre assim. Todo apaixonado acha que encontrou o amor de
sua vida. Mas, como passar do tempo, se esse conhecimento n�o o conduzir ao
encontro real, concreto, de defeitos e virtudes pelos quais ele ainda continua
apaixonado, a paix�o d� espa�o � desilus�o e ao rompimento. O amor s� pode
acontecer nas pessoas que atravessaram a ante-sala da paix�o.
Somente depois de conhecidos limites e virtudes � que o amor � real.
� por isso que as rela��es humanas s�o como pontes.
Estamos sempre em travessia. H� sempre uma dist�ncia a ser percorrida,
um passo a mais a ser dado no conhecimento do outro. Pontes s�o simb�licas.
Elas estabelecem v�nculos. Por elas cruzamos os obst�culos que dificultam nossa
chegada ao outro lado. Quanto mais constru�mos pontes, muito maior ser� a
possibilidade de conhecermos verdadeiramente aqueles que fazem parte
do nosso mundo.�
Amar n�o � ficar impressionado por algu�m.
Vai muito mais al�m do que isso...
S� d� ouvidos a quem te ama.
Outras opini�es, se n�o fundamentadas no amor,
podem representar perigo.
Tem gente que vive dando palpite na vida dos outros.
O faz porque n�o � capaz de viver bem a sua pr�pria vida.
(Padre F�bio de Melo)
Anjinhus aki!!!