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S� d� ouvidos a quem te ama.
Outras opini�es, se n�o fundamentadas no amor,
podem representar perigo.
Tem gente que vive dando palpite na vida dos outros.
O faz porque n�o � capaz de viver bem a sua pr�pria vida.
(Padre F�bio de Melo)
Anjinhus aki!!!
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NATAL SEM O PAPAI NOEL!
Estou preparando a minha �rvore de Natal. Quero que ela seja viva, mas n�o quero que seja exterior. Eu a quero dentro de mim. Tenho medo das exterioridades. Elas nos condenam. Ando pensando que o sil�ncio do interior � mais convincente que o argumento da palavra.
Quero que minha �rvore seja feita de sil�ncios. Sil�ncios que fa�am intuir felicidade, contentamento, sorrisos sinceros.
Neste Natal n�o quero mandar cart�es. Tenho medo de frases prontas. Elas representam obriga��o sendo cumprida. Prefiro a gratuidade do gesto, o improviso do texto, o erro de grafia e o acerto do sentimento. A vida � mais bonita no improviso, no encontro inesperado, quando os olhares se cruzam e se encontram.
Quero que minha �rvore seja feita de realidades. Neste Natal quero descansar de meus in�meros planos. Quero a simplicidade que me fa�a voltar �s minhas origens. N�o quero muitas luzes. Quero apenas o direito de encontrar o caminho do pres�pio para que eu n�o perca o menino Jesus de vista. Tenho medo de que as �rvores muito iluminadas me fa�am esquecer o dono da festa.
N�o quero Papai Noel por perto. Ali�s acho essa figura totalmente dispens�vel! Pode ficar no P�lo Norte desfrutando do seu inverno. Suas roupas vermelhas e suas barbas longas n�o combinam com o calor que enfrentamos nessa �poca do ano. Prefiro a presen�a dos pastores com seus presentes sinceros.
Papai Noel faz muito barulho quando chega. Ele acorda o menino Jesus, o faz chorar assustado. Os pastores n�o. Eles chegam silenciosos. S�o discretos e n�o incomodam...
Os presentes que trazem nos recordam a divindade do menino que nasceu. S�o presentes que nos re�nem em torno de uma felicidade �nica. O ouro que brilha, o incenso que perfuma o ambiente e a mirra com suas composi��es miraculosas.
O papai Noel chega derrubando tudo. Suas renas indisciplinadas dispersam as crian�as, reiram a paz dos adultos. Os brinquedos t�o espalhafatosos retiram a tranquilidade da noite que deveria ser silenciosa e feliz. O grande problema � que n�o sabemos que a felicidade mais fecunda � aquela que acontece no sil�ncio.
� por isso que neste Natal eu n�o quero muita coisa. Quero apenas o direito de recolher o pequenino menino na manjedoura... Quero acolh�-lo nos bra�os, cantar-lhe can��es de ninar, afagar-lhe os cabelos, apertar-lhe as bochechas, trocar-lhe as fraldas para que n�o tenha assaduras e dizer nos seus ouvidos que ele � a raz�o que me faz acreditar que a noite poder� ser verdadeiramente feliz.
Neste Natal eu n�o quero muito. Quero apenas dividir com Maria os cuidados com o pequeno menino. Quero cuidar dele por ela. Enquanto eu cuido dele, ela pode descansar um pouquinho ao lado de Jos�. Ando desfrutando nos �ltimos dias o desejo mais intenso de que a vida ven�a a morte.
Talvez seja por isso que ando desejando uma �rvore invis�vel. O �nico jeito que temos de vencer a morte � descobrindo a vida nos pequenos espa�os. Assim vamos fazendo a substitui��o. Onde existe o desespero da morte eu coloco o sorriso da vida.
Fa�am o mesmo!
Descubram a beleza que as dispers�es deste tempo insistem em esconder. Fechem as suas chamin�s. Visita que verdadeiramente vale � pena chega � pela porta da frente.
Na noite de Natal fujam dos tumultos e dos barulhos. Descubram a felicidade silenciosa. Ela � discreta, mas existe! Eu lhes garanto!
N�o tenham a ilus�o de que seu Natal ser� triste porque ser� pobre. H� mais beleza na pobreza verdadeira e assumida que na riqueza disfar�ada e incoerente. O que alegra um cora��o humano � t�o pouco que parece ser quase nada. Ousem dar o quase nada. N�o d� trabalho, nem custa muito...
E n�o se surpreendam, se com isso, a sua noite de Natal tornar-se inesquec�vel.
Pe. F�bio de Melo.