Allan Kardec, o codificador do espiritismo moderno, viu-se obrigado a reconhecer um grande problema para sua doutrina: "A identidade constitui uma das grandes dificuldades do espiritismo pr�tico, sendo muitas vezes imposs�vel verific�-la, sobretudo quando se trata de Esp�ritos superiores antigos em rela��o � nossa �poca" ("O que � o Espiritismo", 36� edi��o, FEB, p. 183); "A quest�o da identidade dos esp�ritos � uma das mais controvertidas, mesmo entre os adeptos do espiritismo; � que, com efeito, os esp�ritos n�o nos trazem nenhum documento de identifica��o e sabe-se com que facilidade alguns dentre eles assumem nomes de empr�stimo" ("O Livro dos M�diuns", 2� edi��o, OPUS Editora Ltda, p. 461). Outra dificuldade encontrada pelo Kardecismo est� na possibilidade de embuste dos esp�ritos que se manifestam atrav�s dos m�diuns. Ele disse: "Os m�diuns de mais m�rito n�o est�o ao abrigo das mistifica��es dos Esp�ritos embusteiros; primeiro, porque n�o h� ainda, entre n�s, pessoa assaz perfeita, para n�o ter algum lado fraco, pelo qual d� acesso aos maus esp�ritos..." ("O que � o Espiritismo", p. 183). Afinal de contas, quem s�o os esp�ritos que se manifestam nas sess�es medi�nicas? Podemos confiar neles? Ser�o eles esp�ritos de pessoas mortas?

Os Mortos n�o Podem se Comunicar com os Vivos: Segundo a B�blia, os mortos n�o mais possuem conhecimento das coisas desta vida e, portanto, n�o se manifestam aos vivos, aguardando a hora da ressurrei��o para o ju�zo: "Tal como a nuvem se desfaz e passa, aquele que desce � sepultura jamais tornar� a subir" (J� 7.9); "N�o confieis em pr�ncipes, nem nos filhos dos homens, em quem n�o h� salva��o. Sai-lhes o esp�rito, e eles tornam ao p�; nesse mesmo dia, perecem todos os seus des�gnios" (Salmo 146.3-4); "Porque os vivos sabem que h�o de morrer, mas os mortos n�o sabem coisa nenhuma, nem tampouco ter�o eles recompensa, porque a sua mem�ria jaz no esquecimento. (...) Tudo quanto te vier � m�o para fazer, faze-o conforme as tuas for�as, porque no al�m, para onde tu vais, n�o h� obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma" (Eclesiastes 9.5 e 10); "A sepultura n�o te pode louvar, nem a morte glorificar-te; n�o esperam em tua fidelidade os que descem � cova. Os vivos, somente os vivos, esses te louvam como hoje eu o fa�o..." (Isa�as 38.18-19) (veja tamb�m Salmo 115.17; Salmo 88.10-13; etc).

Na par�bola do rico e de L�zaro (Lucas 16.19-31), Jesus Cristo demonstra essa verdade ao narrar a resposta do patriarca Abra�o ao rico que, morto, do Hades, pediu que enviasse L�zaro aos seus irm�os para lhes informar sobre a realidade vindoura aos que recusam a salva��o b�blica: "Respondeu Abra�o: Eles t�m Mois�s e os Profetas; ou�am-nos". A express�o "Mois�s e os Profetas" representa a B�blia, a �nica revela��o dada por Deus aos homens; e � ela que nos mostra que Ele pro�be a necromancia ou mediunidade: "Quando algu�m se virar para os necromantes e feiticeiros, para se prostituir com eles, eu me voltarei contra ele e o eliminarei do meio do seu povo" (Lev�tico 20.6); "O homem ou mulher que sejam necromantes ou sejam feiticeiros ser�o mortos..." (Lev�tico 20.27). "N�o vos voltareis para os necromantes, nem para os adivinhos; n�o os procureis para serdes contaminados por eles.

Eu sou o Senhor, vosso Deus" (Lev�tico 19.31); "N�o se achar� entre ti quem ...consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa � abomina��o ao Senhor... por�m a ti o Senhor, teu Deus, n�o permitiu tal coisa" (Deuteron�mio 18.10-14). "Assim, morreu Saul por causa da sua transgress�o cometida contra o Senhor, por causa da palavra do Senhor, que ele n�o guardara; e tamb�m porque interrogara e consultara uma necromante" (1 Cr�nicas 10.13).

Ent�o, quem s�o os esp�ritos que se manifestam atrav�s dos m�diuns? A B�blia nos ensina que todos eles s�o esp�ritos enganadores, enviados por Satan�s para enganar aos que n�o desejam receber o Evangelho da salva��o: "Sede s�brios e vigilantes. O diabo, vosso advers�rio, anda em derredor, como le�o que ruge procurando algu�m para devorar" (1 Pedro 5.8). Segundo as Escrituras, Satan�s, no seu af� de enganar, se apresenta sempre como um esp�rito bom: "E n�o � de admirar, porque o pr�prio Satan�s se transforma em anjo de luz" (2 Cor�ntios 11.14). Jesus disse dele: "Ele foi homicida desde o princ�pio e jamais se firmou na verdade, porque nele n�o h� verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe � pr�prio, porque � mentiroso e pai da mentira" (Jo�o 8.44).

ap�stolo Paulo, que recebeu o Evangelho n�o de homens (vivos ou mortos), mas diretamente por revela��o de Jesus Cristo (G�latas 1.11-12), faz a seguinte advert�ncia: "Mas receio que, assim como a serpente enganou Eva com a sua ast�cia, assim tamb�m seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo. Se, na verdade, vindo algu�m, prega outro Jesus que n�o temos pregado, ou se aceitais esp�rito diferente que n�o tendes recebido, ou evangelho diferente que n�o tendes abra�ado, a esse, de boa mente, o tolerais" (2 Cor�ntios 11.3-4);"Ora, o Esp�rito afirma expressamente que, nos �ltimos tempos, alguns apostatar�o da f�, por obedecerem a esp�ritos enganadores e a ensinos de dem�nios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que t�m cauterizada a pr�pria consci�ncia" 1 Tim�teo 4.1-2.

O que voc� deve fazer?

Meu amigo, tudo o que se disse aqui � s�rio, verdadeiro e deve ser levado em conta, para que voc� tamb�m n�o seja enganado pela serpente, que � Satan�s (Apocalipse 12.9). H� somente uma vida e uma �nica oportunidade para escolher. Fica aqui o convite de Deus para voc�: "Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto est� perto" (Isa�as 55.6). Entregue hoje mesmo sua vida a Cristo, pois somente Ele pode dar a vida eterna. Lembre-se: "H� caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo d� em caminhos de morte" (Prov�rbios 14.12). S� Jesus � o caminho, s� nEle podemos confiar plenamente.

AD

Alerta dado.