ESTAMOS ORANDO CORRETAMENTE?
Se quisermos avaliar o que � e tem sido a ora��o para n�s,
devemos interrogar-nos acerca destas quest�es:
Sabemos pedir, sabemos agradecer?
Oramos intercedendo por nossos irm�os ou somos ego�stas?
Que lugar tem a ora��o na nossa vida particular?
Que significado atribu�mos n�s � ora��o?
No ato de orar sentimo-nos verdadeiramente na presen�a de Deus?
O que � que normalmente pedimos e que sentimentos exprimimos nas nossas ora��es?
Cremos verdadeiramente no acolhimento favor�vel das nossas ora��es?
N�o podemos falar de ora��o sem falarmos de jejum; tal como n�o podemos falar de abelhas, sem falarmos de flores.
O jejum � um poderoso auxiliar da ora��o.
Esta pr�tica consiste na abstin�ncia de qualquer alimento, seja s�lido ou l�quido, durante um determinado per�odo.
O jejum favorece a nossa rela��o com Deus porque � um exerc�cio de auto ren�ncia que nos faz aproximar mais da vontade divina.
Jejuar � uma a��o da nossa pr�pria vontade; Deus n�o interv�m directamente nela. Mas quando o fazemos submetemo-nos a uma pr�tica recomendada por Ele e isso Lhe � agrad�vel.
A nossa mente e o nosso esp�rito s�o tamb�m beneficiados pelo jejum e at� o nosso corpo �.
Os nossos �rg�os precisam de descanso, tal como os nossos membros.
Quando ao fim de um dia de trabalho o nosso corpo pede descanso, n�s descansamos.
Se passarmos 24 horas sem comer, o nosso est�mago, f�gado, rins e intestinos tamb�m nos agradecem e n�o morremos por isso.
O nosso c�rebro trabalha melhor quando o nosso est�mago est� vazio.
A irriga��o sangu�nea que por vezes nos falta na cabe�a, est� concentrada na nossa digest�o; da� o benef�cio mental do jejum.
Jejuar nunca deve ser uma tentativa de persuadir Deus. N�o interpretemos mal os dados b�blicos neste sentido. (2Cr�nicas 20.1-4 , Esdras 8.21)
Quando se proclamavam jejuns nestes casos era com objectivo de complementar a s�plica e de a tornar mais efectiva; nunca com inten��o de convencer Deus de alguma coisa.
A igreja primitiva procedia do mesmo modo. (Atos 13.2-3 e 14.23).
Orar � o melhor rem�dio para todas as crises e car�ncias humanas.
Sem ora��o, a vida crist� torna-se �rida.
Orar � a chave nas m�os da f� que pode abrir o celeiro do C�u, onde est�o os inesgot�veis recursos divinos.
� pela ora��o que n�s movemos o cora��o a Deus!
H� muita solid�o e tristeza numa vida sem ora��o.
Jesus orava constantemente, e no per�odo que decorreu entre o in�cio e o t�rmino de seu minist�rio aqui na terra jamais descuidou em orar ao Pai.
Como um pai tem prazer em que o filho o aborde e converse com ele, lhe fa�a confid�ncias, lhe pe�a conselhos ou fale dos seus problemas, tamb�m Deus tem prazer em que os seus filhos procedam do mesmo modo.
A ora��o do homem �ntegro � o seu contentamento (Prov�rbios 15.8).
Devemos dar-Lhe frequentemente este prazer.
Continua...