Certo dia um garotinho tentava arranjar um brinquedo estragado;
mas apesar de todos os seus esfor�os n�o o conseguia.
O pai, que o observava, disse entretanto:
- Tens a certeza de que est�s usando toda a tua for�a?
- Estou sim - respondeu o garoto.
- N�o est�s n�o - replicou o pai - tu ainda n�o me pediste para te ajudar.
Esta est�ria ilustra bem o que � afinal a ora��o.
Quantos esfor�os baldados fazemos n�s para resolver os nossos problemas, alcan�armos aquilo que almejamos ou conseguir al�vio para os males que nos afligem, sem recorrermos �quele que tudo pode e est� pronto a ouvir-nos e a aben�oar-nos.
A ora��o tamb�m pode ser encarada como uma forma de combate.
Por isso algu�m disse que os soldados do Senhor lutam melhor de joelhos.
(Colossenses 4.12 ; Filipenses 6.18)
Como um filho, em face do perigo, procura a prote��o do pai, assim deveremos fazer n�s ao PAI.
Vivemos na �poca das refei��es r�pidas, dos duches r�pidos, das rela��es fugazes e...das ora��es sint�ticas, ora��es r�pidas, feitas a correr.
Todavia, se quisermos tirar rendimento do ato de orar, � bom que procuremos uma forma de ora��o sistem�tica e os requisitos que isso comporta:
A ora��o tem um espa�o a abranger, tem �mbitos e assuntos nela contidos.
O ap�stolo Paulo, dirigindo-se ao jovem presb�tero Tim�teo, pede-lhe que se suplique e se fa�am pedidos por todos os homens, sem redutos ou prefer�ncias. (1Tim�teo 2.1,4) a fim de que todos venham ao conhecimento da verdade.
De seguida refere-se �s autoridades (1Tim�teo 2.2) que devem merecer tamb�m as nossas intercess�es, independentemente de ditarem leis justas ou n�o; ou de estarem a governar bem e de acordo com o nosso sentido ideol�gico. Se a igreja, no decorrer dos s�culos, se tivesse dedicado � ora��o pelas autoridades, n�o ter�amos tantos pa�ses fechados ao evangelho, tanta injusti�a social e tantos problemas econ�micos e pol�ticos.
Devemos orar tamb�m por todos os crentes em geral, os jovens e principalmente pelos que est�o longe. (Ef�sios 6.18).
Pela igreja local e universal (Colossenses 1.9-11).
Pelos que s�o chamados a exercer um minist�rio ou servi�o (1Tessal.5.12-13) e todos os mission�rios em todas as partes do mundo.
Pelo sucesso da a��o evang�lica e de todo o trabalho exterior. (Coloss 4.3-4)
Pelos desviados, tentados e agitados. Pelos idosos, desempregados e os que vivem dificuldades.
Pelos doentes, fracos e cansados, f�sica, ps�quica e espiritualmente (Tiago 5.13-14)
Pela prepara��o necess�ria para a proximidade do reino de Deus.
(Mateus 6.10 ; Apocalipse 22.20)
Pelo povo de Israel e pela paz em Jerusal�m. (Salmo 122.6)
Pelos nossos inimigos (Mateus 5.44 ; Lucas 6.28)
Por n�s pr�prios (Salmo 51.1-3,10,15), pelas nossas necessidades quotidianas (Mateus 6.11). Devemos orar a Deus por tudo o que nos diga respeito. (Filipenses 4.6), pois quando nos inclu�mos nas nossas ora��es mais f�cil se torna levar perante Deus os pedidos pelos outros.
Cada pormenor da nossa pr�pria vida deve ser apresentado junto de Deus.
Quem acha que sabe orar corretamente vai se surpreender com esse estudo.
Acompanhe essa ben��o e tome posse pra sua vida!
Todos os dias postarei uma parte at� a conclus�o.
Gra�a e paz a todos de boa vontade!
Continua...