Normas que devem nortear o nosso ato de orar:
Devemos pedir tudo ao Pai, em nome de Jesus. Isto exclui qualquer outro mediador, que n�o seja ele. (1Tim�teo 2.5 ; Hebreus 7.25)
Jesus, o Filho de Deus, concedeu-nos o acesso direto ao Pai; e � poss�vel, desde que nos apresentemos em seu nome, que Deus nos atenda (Mateus 6.9 + Jo�o 16.23-24 / 14.13-14)
Devemos acompanhar a nossa prece com louvor, num ato de adora��o e rever�ncia.
N�o devemos usar de v�s repeti��es (Mateus 6.7)
Deve ser criado um ambiente calmo e prop�cio. (Mateus 6.6 ;16.13)
Devemos usar uma linguagem proveniente do pensamento; e n�o rotineira recita��o de palavras, uma ladainha que nenhum efeito produz junto de Deus.
H� membros de igreja que s�o notados por dar muita �nfase ao falar e dizerem sempre as mesmas coisas. Isto denota pouco envolvimento com o ato de orar.
� bom deixarmos que Deus fale primeiro (Salmo 85.8); � nisto que consiste a medita��o.
� necess�rio que falemos com o cora��o.
Vale mais p�r o cora��o na prece, sem encontrar palavras
Do que encontrar palavras sem p�r nelas o cora��o.
A ora��o deve ser feita tamb�m duma forma expl�cita, definida e percept�vel (1Cor�ntios 14.14-16), sobretudo quando � p�blica, de modo a que todos entendam as ideias nela contidas.
Deve-se processar como se fosse uma conversa com os nossos pais ou algu�m que nos seja querido; como um di�logo.
Devemos sentir a presen�a de Deus.
N�o deve haver lugar a exibicionismos (Mateus 6.5).
Alguns crentes infelizmente servem-se da ora��o para mostrarem que s�o eloquentes e que t�m ideias brilhantes e inspiradas.
A ora��o deve ser feita com simplicidade.
A simplicidade � a marca da verdadeira grandeza.
E quanto mais simples n�s formos a orar, maior grandeza n�s daremos a esse ato t�o transcendente. (Eclesiastes 5.2)
Simplicidade na vida de ora��o significa total aus�ncia de artif�cios, palavreado, tens�o, pretensiosismo e esfor�o pessoal.
A ora��o deve libertar-nos de todos os esfor�os.
Por isto mesmo � que devemos orar no Esp�rito, pois � ele que ajuda as nossas fraquezas. (Ef�sios 6.18).
O Esp�rito Santo � que d� verdadeira vida �s nossas ora��es.
Ele � a fonte de toda a energia que usamos ao orar (Judas 20 ; Romanos 8.26-27). Sem o Esp�rito de Deus a ora��o torna-se �rida, fria e formal.
(Ef�sios 5.18 ; Zacarias 12.10)
E finalmente devemos ser naturais.
Os homens e mulheres de Deus eram naturais nas suas preces.
Mois�s, que viveu com Deus em verdadeira intimidade, teve frases que se tornaram famosas:
Rogo-te que me mostres a tua gl�ria (�xodo 33.18)
Rogo-te que me fa�as saber neste momento o teu caminho. (�xodo 33.13)
Eram pedidos diretos e sem rodeios.
Lembremos tamb�m a conversa de Abra�o com Deus. (G�nesis 18.23)
Continuando a nossa anatomia da ora��o, analisemos as condi��es que lhe s�o inerentes e sem as quais pode haver lugar a impedimentos:
Pedir, apesar de sabermos que Deus conhece as nossas necessidades, antes de lhe pedirmos. (Mateus 6.8)
Para termos comunh�o com Deus � preciso ter algo que lhe dizer, mesmo que seja algo que Ele j� sabe.
Isto � o mesmo que conversar sobre assuntos j� tratados.
Afinal esta condi��o leva-nos a sentir necessidade do seu aux�lio.
(Mateus 7.7 ; Salmo 107.4-6)
Pedir com f�. � preciso que creiamos nas promessas de Deus, na sua miseric�rdia e no alcance do seu poder. (Hebreus 11.6 ; Mateus 21.21-22 ; Marcos 11.24 / 9.23 ; Tiago 1.6)
Pedir com a consci�ncia limpa (1Jo�o 3.21 ; 1Tim�teo 3.9 / 1.19 ; Salmo 66.18)
� preciso tamb�m estar em Cristo (Jo�o 15.7); e ser praticante da Palavra. (1Jo�o 3.22,24 ; Romanos 2.13 ; Tiago 1.23-25 ; Prov�rbios 28.9)
� indispens�vel que tenhamos um conhecimento pr�vio da Palavra de Deus, para que as nossas ora��es sejam baseadas nela, a fim de n�o pedirmos erradamente.
A leitura da B�blia e a ora��o devem andar juntas, captando a mensagem Divina e meditando sobre a "coisa certa".
Sabendo que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus. (Romanos 8.28)
Continua...