H� uma outra condi��o que quando n�o observada, pode ser impeditiva de as nossas ora��es terem um bom acolhimento por parte de Deus, � a nossa rela��o com o pr�ximo. (Mateus 5.23-24 ; 1Tim�teo 2.8 ; Mateus 11.25)
Existem muitas coisas que paralisam a arma da f� e impedem que recebamos de Deus os seus inesgot�veis recursos que Ele est� sempre pronto a conceder-nos.
O primeiro obst�culo � o esp�rito farisaico, a hipocrisia, que faz com que Deus nos volte o rosto. (Lucas 18.9-14 ; Mateus 16.6,12)
O segundo obst�culo � a desobedi�ncia orgulhosa, a obstina��o.
Quando n�o nos humilhamos sob a potente m�o de Deus � dif�cil que Ele olhe para n�s com benevol�ncia. (Isa�as 59.2 ; 2 Cr�nicas 7.14 ;Ezequiel 2.8)
A ess�ncia da rebeli�o � cada um fazer as coisas � sua maneira.
A falta de confian�a em Deus � tamb�m outro obst�culo ao bom acolhimento das nossas preces.
Elias foi chamado o gigante da ora��o, porque ele recorria a ela ousadamente e fazia dela a sua maior arma. (1Reis 17.1-7, 14-24 / 18.36-37, 42-46 ; Tiago 5.17-18)
Como poderemos orar, sem confiarmos que seremos atendidos?
Por vezes olhamos muito para n�s, para as nossas mis�rias, questionamos acerca dos nossos m�ritos; e n�o confiamos na miseric�rdia Divina.
Somos muito calculistas e n�o confiamos plenamente nas promessas que Jesus nos faz. (Salmo 37.5 / 34.8 ; Hebreus 4.16)
Um grande obst�culo tamb�m � o ego�smo.
Quando s� pensamos em n�s e nas coisas terrenas que nos d�o prazer,
Deus Recusa-se a atender-nos. (Tiago 4.3)
E finalmente temos o obst�culo da contradi��o da vontade Divina, que tem uma rela��o direta com uma das condi��es:
A que diz respeito ao conhecimento antecipado daquilo que Deus quer
(1Jo�o 5.14-15)
Deus promete responder somente �s ora��es daqueles que estiverem identificados com Ele.
Deus nunca recusa responder a uma s� peti��o, desde que observemos as suas condi��es (Atos 8.22 ; 2 Tim�teo 2.22 ; Isa�as 1.15)
Se a ora��o n�o obt�m resposta � porque n�o chegou ao C�u.
E se chegou, Deus d�-nos uma resposta.
A completa rendi��o das nossas vidas d� o privil�gio de se pedir tudo quanto se quiser, porque n�o h� possibilidade de o verdadeiro consagrado pedir erroneamente.
E nunca esque�amos: Pedi o que quiserdes - diz o Senhor ; e n�o pedi o que vos apetecer...
Tamb�m h� 3 obst�culos a ter em conta:
O jugo, e claro que n�o � o jugo de Jesus (Mateus 11.28-30), que consiste na paci�ncia, honestidade, justi�a, temperan�a, abnega��o, confian�a, amor, paz e santidade; mas o jugo dos homens que ele refere como fardos pesados
(Mateus 23.2-4, 13, 15, 23-24).
O estender do dedo, ou o gesto amea�ador, compulsivo e condenat�rio.
Esta � uma das raz�es porque muitos que se dizem crist�os nunca recebem respostas satisfat�rias �s suas ora��es. (Mateus 7.1-5 ; Lucas 6.36-38).
A linguagem in�qua ou o falar vaidade, tem muito a ver com o uso que damos ao �rg�o mais perigoso que temos no nosso corpo.
(Mateus 15.11 ; Prov�rbios 10.14 / 18.7 ; 1Cor�ntios 5.11 / 6.10).
Quando pensamos e falamos de moralidade, associamo-la vulgarmente � castidade.
Mas moralidade n�o tem s� a ver com os costumes sexuais; ela � tamb�m equidade, prud�ncia, compaix�o e benedic�ncia.
Nenhuma ora��o de um maldizente passa pelas portas do C�u.
Continua...