Muitas pessoas na vida s�o acometidas por uma doen�a muito grave chamada S�ndrome do Estrelismo�. Duas grandes ilus�es acompanham os portadores desta s�ndrome. Primeiramente, pensam que t�m brilho pr�prio. Em segundo lugar, pensam que o seu brilho dura para sempre.
Toda estrela vive a ilus�o do brilho pr�prio, e pensa que brilha por si mesma; logo imagina tamb�m que se basta a si mesma. � o complexo de superioridade, sempre acompanhado de alguns sintomas muito conhecidos, tais como presun��o, arrog�ncia, soberba, orgulho e vaidade. Geralmente esse tipo de luz se apaga muito rapidamente e, pior ainda, quando cair, a queda � muito grande.
Neste mundo de DEUS ningu�m tem brilho pr�prio. As noites enluaradas nada mais s�o do que reflexo do brilho do sol sobre a lua. O sol brilha e a lua resplandece. Se na pr�pria natureza percebemos o valor da interdepend�ncia, da justa coopera��o para a beleza maior do universo, tamb�m isso � verdadeiro no plano da viv�ncia humana.
Quando resplandecemos, algu�m est� nos emprestando o seu brilho. Quem pensa que brilha sozinho, vive uma grande ilus�o e usurpa uma luz que n�o lhe pertence. Nossas vit�rias e conquistas trazem o reflexo de muitos brilhos e do brilho de muitos, e que, mesmo no anonimato, ainda assim s�o mais importantes do que imaginamos.
Uma outra grande ilus�o do portador da s�ndrome do estrelismo � imaginar que vai brilhar para sempre. � o complexo de eternidade adoecendo a vida de alguns pobres mortais. Nesta vida nada � para sempre !
Existem pessoas que n�o podem conquistar alguns espa�os sociais, especialmente no exerc�cio do poder e de influ�ncia (pol�ticos, religiosos, artistas, intelectuais, etc.), pois imaginam-se astros-reis, brilhando numa constela��o de m�seros vaga-lumes.
Tais pessoas esquecem que a vida terrena � muito ef�mera, e que as marcas desta efemeridade est�o presentes em toda nossa exist�ncia. Tudo na vida � ilus�rio. O rei Salom�o disse: �Tudo � vaidade !� Isso vale, tamb�m, para os que se imaginam intoc�veis e eternos.
Neste novo mil�nio, seremos todos desafiados a buscar a coopera��o m�tua, o interc�mbio constante e o reconhecimento de que n�o somos estrelas isoladas, mas membros de uma grande constela��o, onde o brilho de todos � tamb�m reflexo do brilho de cada um.
Precisamos deixar que os outros brilhem, pois muitas vezes, quando algu�m lan�a uma luz sobre nosso caminho, aponta-nos o abismo onde ir�amos cair.
Estrela n�o tem luz pr�pria. A gl�ria do universo � apenas um pequeno reflexo da luz maior que prov�m de DEUS, e todos n�s somos fagulhas de DEUS.
Quando pensamos que estamos brilhando,
� ELE quem nos empresta a Sua luz.
AD
Pense nisso.