...bom dia...


calor noturno e nublado agora...


fotinho de 2007, mostrando que �s vezes a gente voa para ver o sol e necas.. s� nubens..


e � bonito nosso lar, o ar..nunca est� vazio kk..

texto importante na net, SE LIGA!!

\"Carmelo Regis

A Revolu��o Democr�tica de 31 de Mar�o completa 50 anos este ano e j� se observa elevado n�mero de reportagens e artigos sobre esse fato hist�rico. Nesse diapas�o, nas esferas federal, estaduais e at� municipais avultam as diversas " Comiss�es da Verdade "
criadas no Pa�s, a levantarem fatos que v�o repercutir na opini�o p�blica com uma vis�o num s� sentido. Seu escopo maior � denegrir o fato hist�rico, cujo combust�vel veio do cora��o nacionalista do povo brasileiro no limiar do outono de 1964. Ao passo que os crimes cometidos pelas esquerdas radicais s�o nefanda e irresponsavelmente acobertados por essas comiss�es.

A atual \"presidenta\" da Rep�blica, que participou ativamente da luta armada, em recente visita � paradis�aca Ilha de Cuba demonstrou ao mundo sua prestimosa submiss�o ao l�der comunista Fidel Castro. Esse seu ato mostra que, se a revolu��o n�o fosse vitoriosa, estar�amos sob a vig�ncia de uma \"democracia sanguin�ria\", semelhante � que ainda escraviza e aterroriza o povo cubano.

Ap�s 30 anos da Nova Rep�blica e de cinco governos civis, notam-se an�lises negativas quanto ao presente e ao futuro do Brasil. Os tr�s Poderes da Rep�blica, base de todo regime democr�tico, vivem hoje momentos sens�veis e preocupantes - corrup��o e mordomias em todos os seus n�veis.

O Legislativo � a institui��o mais desacreditada, segundo pesquisas confi�veis. Legisla quase sempre em favor dos direitos, mas nem sempre se lembra dos deveres. O interesse nacional � secund�rio e, em consequ�ncia, temas de capital import�ncia para o Brasil s�o postergados, s� pelo simples fato de que podem trazer reflexos indesejados nas urnas.

O Judici�rio passou a ser a esperan�a dos brasileiros por ter-se sobressa�do sobremaneira no processo conhecido como mensal�o, conduzido pela Suprema Corte. Esta, em seus debates, demonstrou, entretanto, que h� �reas de atritos de cunho ideol�gico e partid�rio entre seus membros. N�o fossem a morosidade no julgar e os longos tr�mites nos processos jur�dicos, seu conceito seria mais positivo.

O Executivo passa por s�rias dificuldades, pois a "presidenta" demonstra ser incapaz de governar com um m�nimo de seriedade, equil�brio ou sequer alguma compet�ncia. Diante de qualquer obst�culo, convoca especialistas em propaganda e marqueteiros para que fa�am diminuir ou mascarar os pontos negativos que poder�o surgir, pois s� o que ela e seu partido querem � conseguir a reelei��o. Em rela��o � pol�tica externa, o anseio do governo � fazer o Brasil ter uma cadeira permanente no Conselho de Seguran�a da ONU. e isso est� afastado. Nosso pa�s est� sendo ridicularizado em todo o mundo por tantos esc�ndalos. Pa�s assim n�o pode postular distin��o de tamanha express�o mundial.

Em rela��o � pol�tica externa, o anseio do governo � fazer o Brasil ter uma cadeira permanente no Conselho de Seguran�a da ONU. e isso est� afastado. Nosso pa�s est� sendo ridicularizado em todo o mundo por tantos esc�ndalos. Pa�s assim n�o pode postular distin��o de tamanha express�o mundial.

Nos dias atuais o Pa�s vive momentos conturbados, que se v�m agravando desde os surpreendentes movimentos populares de junho de 2013. A Copa do Mundo traz efetivas preocupa��es ao povo brasileiro.

Manifesta��es ininterruptas conduzidas por v�ndalos transformaram algumas cidades, principalmente as capitais, em verdadeiras pra�as de guerra. Os "rolezinhos", j� bastante disseminados, trazem em seu bojo ind�cios de luta de classes. A criminalidade j� � end�mica entre n�s e isso faz com que n�o mais sejamos vistos como um povo pac�fico e cordato. Nossos �ndices de crimes anuais j� atingem a cifra de 50 mil mortos/ano, pr�ximos aos de pa�ses onde h� guerra civil.

As autoridades constitu�das pouco fazem para reverter essa situa��o. Propalam promessas v�s, s�o incompetentes, demonstram desinteresse e m�-f�. Seu aparato policial est� sempre pressionado, pois suas a��es s�o consideradas agressivas. As solu��es n�o surgem e o Pa�s vive uma situa��o de descalabro pol�tico e moral, com manifestos sinais de incipiente desobedi�ncia civil. � essa a democracia que desejamos?"

"Finalmente, um enorme paradoxo. As For�as Armadas continuam sendo a institui��o de maior credibilidade no Pa�s, e isso � se deve n�o apenas � efici�ncia, � no��o de responsabilidade, ao trato da coisa p�blica, mas, sobretudo, aos valores morais que s�o cultivados em todos os seus escal�es. A honestidade, a probidade, a disciplina e o empenho no cumprimento da miss�o s�o algumas virtudes que norteiam as For�as Armadas e que deveriam tamb�m ser exercidas pelos diversos mandat�rios dos governos de nosso pa�s. O que, infelizmente, n�o ocorre.

Na �rea militar nota-se ainda repulsa aos atos das citadas comiss�es. Ela � flagrante, crescente e de silenciosa revolta. Pensam que os integrantes das For�as Armadas - quietos, calados e parecendo subservientes - assistem passivamente aos acontecimentos atuais com sua consci�ncia adormecida. N�o � bem isso que est� acontecendo!

As esquerdas sempre alardeiam que os "militares de hoje" n�o s�o como "os de 1964". Sem d�vida! Aqueles, mais preparados cultural e profissionalmente e mais informados que estes, mant�m, contudo, bem viva a mesma chama que seus predecessores possu�am e lhes legaram: o amor � liberdade, aos princ�pios democr�ticos, � institui��o e ao Brasil. Tamb�m n�o aceitar�o e, se necess�rio, confrontar�o regimes que ide�logos gramscistas queiram impor � sociedade brasileira, preconizados pelo Foro de S�o Paulo, �rg�o orientador do partido que nos governa e de alguns pa�ses da Am�rica do Sul que se dizem democratas.

Mesmo sendo vilipendiada, devemos saudar a Revolu��o Democr�tica. � voz geral entre os esquerdistas que 64 jamais ser� esquecido. �timo, n�s, civis e militares que a apoiamos, tamb�m n�o a esqueceremos. A Revolu��o de 1964 ser� sempre uma "�rvore boa"!"

*R�mulo Bini Pereira � general de Ex�rcito e foi chefe do Estado Maior de Defesa.