03 de Julho de 1996
Em algum lugar de Raccoon City...
Pare�o estar confusa, mas ainda recordo algumas cenas. "dizia Claire"
Era um dia chuvoso, estava escuro, ruas alagadas, eu disse para mim mesmo que n�o sairia de casa at� o t�rmino da chuva, mas ele insistiu para que eu sa�sse. N�o tive tempo ao menos de vestir uma capa, fui empurrada porta a fora, ainda olhei para atr�s, mas nada o impossibilitou de sair acelerado, ainda com a porta do carro aberta. Eu segui caminhando, a visibilidade era p�ssima, minha �nica lanterna era gra�as aos raios que cobriam o horizonte, fazia frio e naquele momento eu j� estava encharcada. Quanto mais eu andava, mas me aprofundava naquela escurid�o, n�o havia ningu�m na rua, n�o havia ningu�m em lugar algum. Foi quando eu avistei uma luz acender em uma casa a frente, e pouco depois apagar-se como um flash. Decidi caminhar at� l�, lentamente, apenas em busca de um abrigo. Ent�o chamei em frente a porta, bati palmas, gritei, e de nada adiantou, era apenas fantasia do meu pensamento, assim pensei. Quando virei as costa e decidi voltar a caminhar, ouvi um barulho forte, como se algo houvesse ca�do, ent�o chamei mais uma vez, e ap�s ningu�m responder, decidi entrar sem ser convidada. Havia um candelabro aceso frente � lareira apagada, uma prateleira repleta de livros, e muitas fotos, representando momentos felizes de uma fam�lia que n�o estava ali naquele momento. Segui caminhando lentamente pelos c�modos da casa, sentindo um calafrio, e naquele momento n�o saberia distinguir entre medo ou frio. Ao chegar a cozinha avistei um corvo em cima da pia, estava decapitado, havia sangue entre as lou�as, o odor era f�tido, extremamente desagrad�vel, ent�o decidi sair daquele lugar, mas um ru�do forte do piso superior chamou aten��o. Meu cora��o pulsava forte, tive uma sensa��o desagrad�vel naquele momento, mas a curiosidade em saber o que poderia estar no andar de cima me fez permanecer ali, est�tica, sem mover um passo, controlando at� mesmo a intensidade da respira��o, pois naquele momento, mesmo sem esfor�o algum, estava ofegante. Os raios encandeciam meus olhos e me fizeram acordar, decidi confrontar o medo e seguir pela escadaria, rumo ao desconhecido "ru�do", naquele momento meus pensamentos embaralhados n�o traziam boas recorda��es das vezes que contrariei o medo e decidi seguir em frente. Diante das circunst�ncias, trouxe comigo um punhal que estava sobre a escrivaninha, e segui caminhando em passos curtos o longo corredor, foi quando algo chamou aten��o, uma grande porta vermelha com respingos de sangue. Diante disso, eu n�o quis seguir em frente, temendo o pior � claro, e seja o que for, atr�s daquela porta, � grande o suficiente para ser derrotado por um simples "punhal"....(CONTINUA...)DATE 05.03.2016 ! POSTING @Ivan Gomes
Em algum lugar de Raccoon City...
Pare�o estar confusa, mas ainda recordo algumas cenas. "dizia Claire"
Era um dia chuvoso, estava escuro, ruas alagadas, eu disse para mim mesmo que n�o sairia de casa at� o t�rmino da chuva, mas ele insistiu para que eu sa�sse. N�o tive tempo ao menos de vestir uma capa, fui empurrada porta a fora, ainda olhei para atr�s, mas nada o impossibilitou de sair acelerado, ainda com a porta do carro aberta. Eu segui caminhando, a visibilidade era p�ssima, minha �nica lanterna era gra�as aos raios que cobriam o horizonte, fazia frio e naquele momento eu j� estava encharcada. Quanto mais eu andava, mas me aprofundava naquela escurid�o, n�o havia ningu�m na rua, n�o havia ningu�m em lugar algum. Foi quando eu avistei uma luz acender em uma casa a frente, e pouco depois apagar-se como um flash. Decidi caminhar at� l�, lentamente, apenas em busca de um abrigo. Ent�o chamei em frente a porta, bati palmas, gritei, e de nada adiantou, era apenas fantasia do meu pensamento, assim pensei. Quando virei as costa e decidi voltar a caminhar, ouvi um barulho forte, como se algo houvesse ca�do, ent�o chamei mais uma vez, e ap�s ningu�m responder, decidi entrar sem ser convidada. Havia um candelabro aceso frente � lareira apagada, uma prateleira repleta de livros, e muitas fotos, representando momentos felizes de uma fam�lia que n�o estava ali naquele momento. Segui caminhando lentamente pelos c�modos da casa, sentindo um calafrio, e naquele momento n�o saberia distinguir entre medo ou frio. Ao chegar a cozinha avistei um corvo em cima da pia, estava decapitado, havia sangue entre as lou�as, o odor era f�tido, extremamente desagrad�vel, ent�o decidi sair daquele lugar, mas um ru�do forte do piso superior chamou aten��o. Meu cora��o pulsava forte, tive uma sensa��o desagrad�vel naquele momento, mas a curiosidade em saber o que poderia estar no andar de cima me fez permanecer ali, est�tica, sem mover um passo, controlando at� mesmo a intensidade da respira��o, pois naquele momento, mesmo sem esfor�o algum, estava ofegante. Os raios encandeciam meus olhos e me fizeram acordar, decidi confrontar o medo e seguir pela escadaria, rumo ao desconhecido "ru�do", naquele momento meus pensamentos embaralhados n�o traziam boas recorda��es das vezes que contrariei o medo e decidi seguir em frente. Diante das circunst�ncias, trouxe comigo um punhal que estava sobre a escrivaninha, e segui caminhando em passos curtos o longo corredor, foi quando algo chamou aten��o, uma grande porta vermelha com respingos de sangue. Diante disso, eu n�o quis seguir em frente, temendo o pior � claro, e seja o que for, atr�s daquela porta, � grande o suficiente para ser derrotado por um simples "punhal"....(CONTINUA...)