Fa�o teu jogo, sem rogo, sem temor
fa�o manha, sei que isto te assanha
transgrido tuas regras, n�o te dou tr�guas
fa�o loucuras, com toda ternura, te chamo de AMOR
Deixo-te em chama, boto fogo na cama, sei o que quer
fa�o-me submissa, isso te ati�a, domar uma mulher
Teu corpo acende, n�o me surpreende, te entregas
nesta loucura, inventando a ternura, sem nenhuma regra
Sou a aranha, que te emaranha em sua teia
teu corpo ferve, o meu incendeia
Faz-se a magia, de todo dia, o nosso prazer
n�o somos loucos, o tempo � que � pouco
pra tanto querer!
C�lia
Jardim

SURGIR
Surgir
diante de ti como um esp�rito
E marcar tua carne com meus dentes
Na mistura de l�nguas e salivas, te mostrar meu mais puro instinto.
Invadir tuas dobras e cheirar os cabelos, lamber os teus p�los,
seguir teus apelos de nunca parar.
Apertar tuas ancas, sussurar nos ouvidos,
penetrar partes brancas com a ponta da l�ngua.
Morrer em teu corpo, renascer em teu sexo.
Me conjugar a ti, libertando meus fluidos,
Criando outra alma de
ntro da tua, Perpetuar nossas taras, nossos risos e dons.
Depois dormir tranquilo,
Em paz com o eterno, feliz com o mundo,
Os olhos sorrindo e a calada certeza de que n�o existe
na vida ou na morte alegria maior, nem amor mais profundo...