Sentidos n�o sentidos,
N�o ver, n�o ter, n�o ser.
O tato pela pele perdido,
E uma raz�o para crer...
Milagres ante uma ora��o,
O perd�o, o sim, o n�o.
Cego, n�o por faltar vis�o,
Mas por n�o saber enxergar a raz�o.
Dos sentidos n�o sentidos,
Milagres ante uma ora��o.
De desejos reprimidos,
Castidade de uma paix�o...
Do corpo que fala, arrepia e deseja
Exala est�ril um perfume.
Boca na boca que beija,
A troca num gesto inc�lume...
M�os, sentidos n�o sentidos
Sol e chuva, palavras ao vento
Em voc� me pus perdido,
Em voc� apostei meu tempo...
N�o me suplante, me plante,
Fa�a-me sem querer flor.
E tenha-me por um instante,
Com espinhos m�ltiplos de dor...
E com eles venha confabular,
Talvez me entender.
Talvez sexo, talvez amar,
Deveras formas de prazer...
De sentidos n�o sentidos,
Fronteiras jamais ultrapassadas.
Que pelo incr�dulo libido,
As barreiras ser�o quebradas...
Fazendo de seu corpo um anfitri�o,
Alheio a todas as vontades.
Explorando-lhe como um espi�o,
Mapeando sua sexualidade...
De sentidos n�o sentidos,
Inexplorados e quase extintos.
Tabus em voc� contidos,
Quebrados pelas vozes do instinto...
Que grit�o pelos poros suados,
E fervem incontidos.
Aflorando na continuidade dos pecados,
Em sentidos n�o sentidos...
Autoria: Marcos Ramos
N�o ver, n�o ter, n�o ser.
O tato pela pele perdido,
E uma raz�o para crer...
Milagres ante uma ora��o,
O perd�o, o sim, o n�o.
Cego, n�o por faltar vis�o,
Mas por n�o saber enxergar a raz�o.
Dos sentidos n�o sentidos,
Milagres ante uma ora��o.
De desejos reprimidos,
Castidade de uma paix�o...
Do corpo que fala, arrepia e deseja
Exala est�ril um perfume.
Boca na boca que beija,
A troca num gesto inc�lume...
M�os, sentidos n�o sentidos
Sol e chuva, palavras ao vento
Em voc� me pus perdido,
Em voc� apostei meu tempo...
N�o me suplante, me plante,
Fa�a-me sem querer flor.
E tenha-me por um instante,
Com espinhos m�ltiplos de dor...
E com eles venha confabular,
Talvez me entender.
Talvez sexo, talvez amar,
Deveras formas de prazer...
De sentidos n�o sentidos,
Fronteiras jamais ultrapassadas.
Que pelo incr�dulo libido,
As barreiras ser�o quebradas...
Fazendo de seu corpo um anfitri�o,
Alheio a todas as vontades.
Explorando-lhe como um espi�o,
Mapeando sua sexualidade...
De sentidos n�o sentidos,
Inexplorados e quase extintos.
Tabus em voc� contidos,
Quebrados pelas vozes do instinto...
Que grit�o pelos poros suados,
E fervem incontidos.
Aflorando na continuidade dos pecados,
Em sentidos n�o sentidos...
Autoria: Marcos Ramos