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A MULHER DE BRANCO

O conto � uma obra fict�cia e n�o tem rela��o alguma com
pessoas ou fatos reais, qualquer semelhan�a trata-se de uma coincid�ncia.



 


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Em noite
de lua cheia ouvem-se gritos dentro do cemit�rio e dizem ainda que uma
mulher vestida toda de branco sempre pega o primeiro t�xi e segue em
dire��o a esses gritos, todas as vezes misteriosamente, ela desaparece
em meio aos t�mulos.


Muito j� foi dito sobre a lenda, mas seria isso apenas uma lenda ou de fato a temida mulher de branco viveu entre n�s?


Come�arei
aqui a contar o que muita gente teme e com raz�o devem temer, pois o
que perambula pelas ruas em diversos lugares nas belas noites de lua
cheia n�o � uma vis�o ou uma alucina��o, tenham cuidado, pois o mal toma
as mais doces e inocentes formas.


Chamo-me
Ramiro tenho hoje 32 anos, nasci no ano de 1976 exatamente no dia 29 de
junho, regido sobre o signo c�ncer e fruto indesejado de uma rela��o.
Meu pai sempre foi um b�bado, pouco se importava com a gravidez de minha
m�e. Pelo menos foi o que me disseram.


Minha
m�e era muito m�stica, acreditava no poder do sobrenatural uma vez que a
origem da fam�lia dela se misturava com a cultura celta, trazendo deste
povo diversos rituais que at� hoje ningu�m entende.


Perdi
minha m�e logo que nasci, de princ�pio meus tios haviam me dito que era
complica��o de parto, mas pouco antes de minha tinha falecer, quando eu
j� tinha 18 anos ela me contou o que realmente aconteceu.


Era
29 de Junho de 1976 minha m�e estava gr�vida de mim a poucos dias de
dar a luz, j� que o programado era para dia 2 de julho em fun��o da
mudan�a da posi��o dos planetas.


Neste dia minha m�e, que se chamava Celeste, teve que ficar at� mais tarde em seu trabalho.


Era
uma noite bela de lua cheia, o rel�gio j� indicava 10 da noite, muito
tarde para voltar para casa sozinha, minha m�e Celeste decidiu tomar um
t�xi e retornar segura.


Numa
rua pr�xima ao seu trabalho logo avistou um taxista e logo tratou de
entrar no ve�culo e rapidamente passar o endere�o de destino.


No
caminho o motorista Joaquim foi descobrindo mais sobre a vida de
Celeste, e notando seu amor por aquela crian�a que estava para nascer.


Joaquim foi desenvolvendo em sua mente desejos e mais desejos no corpo de Celeste, pois era uma mulher esbelta e bonita.


Ao
chegar pr�ximo de um cemit�rio, desligou seu ve�culo e disse a Celeste
que teriam que descer, pois o carro estaria com problemas.


Celeste ficou assustada e quis ajudar Joaquim. Tudo n�o passou de um plano para que o motorista pudesse abusar da jovem m�e.
















"A felicidade aparece para aqueles que reconhecem





a import�ncia das pessoas que passam em nossa vida."







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