Teu abra�o no abra�o que aperta e aperta
Transportando bruscamente
Com teu corpo que se esvai continuamente
Elegendo meu corpo como porta aberta.
E abre a boca com a boca que se abre,
Com a l�ngua para a l�ngua que se suga
E no romper do esplendor e nessa fuga,
Os dois corpos no id�lio como um sabre.
Embriaga com perfume esse amor
E carrega para a dan�a e se dan�a,
Num fr�mito ciciante com imenso ardor,
Nessa valsa longa e que nunca cansa.
E o momento de beatitude surge,
No ondular tresmalhado
Do espasmo manso,
Ao florir do sorriso que ressurge
E transcende no langor infindo, o remanso.
�Siomara Reis Teixeira
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