PRISIONEIRA DE MIM MESMA
Sou prisioneira de mim mesma.
Acorrentei minha vida, meu cora��o.
Com elos de pura desilus�o.
N�o consigo fugir desta pris�o.
Que me rouba o horizonte da
minha vis�o.
Que mata aos poucos minha paix�o.
Deixando no ch�o os peda�os do
meu cora��o.
Como desvencilhar dessas grades.
Que prende minh�alma impedindo me
de lutar, de vencer.
Ganhar asas, conquistar novamente
a minha liberdade.
Que tenho que fazer pra me libertar.
Desta �nsia, desta ang�stia.
Que me tira o ar, que ateia fogo
em meus sonhos.
Que se tornam labaredas ardentes.
Que por onde passam, v�o deixando
um rastro de dor e de solid�o?
Sou prisioneira de mim mesma.
Sou um fantasma que arrasta minhas
pr�prias correntes.
Na solid�o e no vazio na minha
cela interior...
Direitos resevados*
Cec�lia-SP/03/2008*