Pav�o
Eu considerei a gl�ria de um pav�o ostentando
O esplendor de suas cores; � um luxo imperial.
Mas andei lendo livros, e descobri que aquelas
Cores todas n�o existem na pena do pav�o.
N�o h� pigmentos. O que h� s�o min�sculas
Bolhas d"�gua em que a luz se fragmenta, como
Em um prisma. O pav�o � um arco-�ris de plumas.
Eu considerei que este � o luxo do grande artista,
Atingir o m�ximo de matizes com o m�nimo de elementos.
De �gua e luz ele faz seu esplendor; seu grande mist�rio
E a simplicidade. Considerei, por fim, que assim � o amor,
Oh! minha amada; de tudo que ele suscita e esplende e
Estremece e delira em mim existem apenas meus olhos
Recebendo a luz de teu olhar.
Ele me cobre de gl�rias e me faz magn�fico.
Rubem Braga"
*��.��☾☆★��.�*�*��.��☾☆�.�*�*★☆☾
(�`�(�`�.�________ღ☆ღ_________ �.���)���)
☆☆ ▓▒░ ☆☆EDNA☆)))))) LUZ 14(((((☆☆ ░▒▓ ☆
(_�.(_�.�� ��������ღ☆ღ��������� `�.�_).�_)
☾☆★��.�*�*��.��☾☆★��.�*�*��.��☾☆�.�*�
<