Tristeza
N�o era tanto... Mas n�o cabia no peitoEra mais que pranto com l�grimas e olhos vermelhosAssim pelo meu desespero,Por despetalar o que fora inteiroA dor era o amargo lenitivoEra fronteira que dividia os sentidos...E unificava os versos como m�sicaAh! Se aquela esta��o fosse a �ltima!Se n�o houvesse tantas ap�sSe o tempo n�o fosse meu pr�prio algozQuando a noite findava a loucuraAdormecia em Sol menor e despertava com a LuaSeguia os �ureos ventos que insinuavam as veredasEra um peregrino das paisagens serenasMas se aproximava o temporal e o cataclismoAgora a brisa � vendaval, e ascens�o � decl�nioVia o v�o abissal que fragmentava minha almaEu j� n�o era imortal como imaginavaAssim como o palco vazio de um teatroMeu esp�rito num mon�logo e... fim do primeiro ato!Resta-me o imp�rio devastado, E uma esperan�a em ru�nasQue antes da noite chegar, Tu me levar�s a vidaAgora... sou constela��o de uma estrelaSei que n�o � o momento... Mas desculpe minha tristeza...
Rodrigo Q.