Tristeza
N�o era tanto... Mas n�o cabia no peito
Era mais que pranto com l�grimas e olhos vermelhos
Assim pelo meu desespero,
Por despetalar o que fora inteiro
A dor era o amargo lenitivo
Era fronteira que dividia os sentidos...
E unificava os versos como m�sica
Ah! Se aquela esta��o fosse a �ltima!
Se n�o houvesse tantas ap�s
Se o tempo n�o fosse meu pr�prio algoz
Quando a noite findava a loucura
Adormecia em Sol menor e despertava com a Lua
Seguia os �ureos ventos que insinuavam as veredas
Era um peregrino das paisagens serenas
Mas se aproximava o temporal e o cataclismo
Agora a brisa � vendaval, e ascens�o � decl�nio
Via o v�o abissal que fragmentava minha alma
Eu j� n�o era imortal como imaginava
Assim como o palco vazio de um teatro
Meu esp�rito num mon�logo e... fim do primeiro ato!
Resta-me o imp�rio devastado, E uma esperan�a em ru�nas
Que antes da noite chegar, Tu me levar�s a vida
Agora... sou constela��o de uma estrela
Sei que n�o � o momento... Mas desculpe minha tristeza...
A Poesia consegue tornar vis�vel algo
abstrato como os sentimentos,
em realidades quase palp�veis.