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ESTA��O POLAR
SEGUNDA POSTAGEM

SEGUNDA POSTAGEM

...Seus cabelos louros ficaram como fios de ouro depois de secos, lindos. Porem ela ainda dormia tranquilamente. Dormia como uma linda Deusa. Ficou algum tempo dormindo. Quando o rel�gio dizia que j� seria noite. Ela se mexeu, abriu os seus lindos olhos castanhos e se assustou. Falava palavras em um idioma ou dialeto desconhecido, n�o parecia alem�o, sueco, ou nem mesmo dinamarqu�s. Eram alguns fonemas que nunca ele tinha ouvido e n�o se assemelhava a nada parecido. Tinha hora que parecia som de golfinho ou at� mesmo da baleia franco astral, sei l�. Muito estranho, por�m a Deusa serenou rapidinho. Logo ela j� confiava totalmente no seu �salvador�. Fez um lanche, onde mostrou apreciar muito, frutos do mar, odiou batata frita e chocolate, cuspiu o sorvete e n�o quis beber coca-cola. Cara, essa mulher n�o pode ser desse mundo, rejeitar o que ela rejeitou, ele nunca tinha visto ningu�m neste planeta que n�o goste disso tudo junto, uma coisa ou outra, tudo bem, mas de todas elas juntas, imposs�vel, muito estranho. Logo de m�os dadas eles caminhavam pela esta��o, ela com suas pernas meio tr�mulas, acompanhava seu salvador, onde quer que ele fosse. Ela mostrava at� certo desconforto com as roupas, mas n�o as retirou. Na hora de dormir, teriam que dormir juntos, mas o problema era a cama. Uma s� cama. Daria at� para dormir os dois, pois a cama era larga, cama de casal, mas deitar com uma Deusa ao seu lado e �dormir�. Seria meio dif�cil, era uma tenta��o ficar �acordado�. Ajeitou a Deusa na cama e forrou o ch�o para dormir. A Deusa protestou, levantou e o fez subir a cama e deitar com ela. Dif�cil resistir. Principalmente quando ela se volta para ele, deixa escapar o sorriso mais lindo do mundo, aproximou o rosto e o beijou. Aconteceu. Aconteceu pela noite toda. Ela sabia o que era, mas nunca o fizera, era uma Deusa virgem. Alguma coisa ela tinha no��o, algumas posi��es a pegaram de surpresa, mas o contato foi total. Pela manh� ao acordar, ele antes de abrir os olhos implorou a Deus para n�o ter sido um sonho. Deus atendeu. A linda Deusa dormia serena de lado voltada para ele. Coberta apenas com o len�ol enrolado na altura dos seios, seu corpo todo nu, ele se levantou e viu essa que foi a melhor imagem de sua vida. Logo ela acordou e os dois juntinhos ficaram andando e fazendo as tarefas regulares da esta��o. Logicamente ela s� o acompanhava. Ela pedia as coisas, como �gua, comida atrav�s de sinais, pois sua comunica��o era imposs�vel devida � incompatibilidade de idiomas. Ap�s alimentar o silo com mais neve, ele a fez entender que estava na hora do banho. A linda Deusa se recusou a tomar banho no chuveiro, n�o entrou nem por nada embaixo do mesmo. Ent�o ele teve a id�ia de usar um pequeno reservat�rio da esta��o, a �gua da refrigera��o dos motores saia morna, entrava no reservat�rio e depois iria para o silo-radiador para resfriamento. Eles ficaram com uma piscina m�dia de �gua morna e corrente, mas muito atraente. Teve que ir l� fora voltar a colocar mais neve no silo, pois desviara aproximadamente sessenta e cinco metros c�bicos de �gua para o reservat�rio. Observou que a �gua da enseada se solidificou novamente cobrindo quase que totalmente a estrutura inox que trouxera a Deusa. Quando adentrou a esta��o, ouviu som de �gua mexendo, deduziu que a sua Deusa j� estava tomando seu banho de piscina. Teve a maior surpresa de sua vida, dentro da piscina estava da cintura para cima sua linda Deusa, da cintura para baixo o corpo de mulher havia desaparecido e uma #de peixe apareceu a altura dos quadris e das pernas. Era uma linda Sereia. Inacredit�vel? Mas � a verdade. Ela era uma sereia. Sereias existem, existem sim... N�o possu�a escamas na parte peixe, um couro tipo de ca��o surgiu no lugar da linda pele da Deusa... Ela conseguia respirar embaixo da �gua normalmente e ao sair sentou na borda e emitiu sons em tom de melodia que literalmente o imobilizou. Ele via e ouvia tudo ao seu redor, mas n�o conseguia ter vontade pr�pria. Era o famoso canto da sereia que imobiliza e domina a todos os humanos do sexo masculino como diz a lenda. Quando ela parou de cantar o encanto se quebrou e ele recuperou o dom�nio de seus movimentos e caminhou para junto dela e ficaram nadando juntos. Vontade deu, mas na parte peixe, a genit�lia n�o era pr�pria para acasalamento, na verdade quando sereia ela disp�e de uma cloaca, que n�o � nada receptiva para sexo. Quando ela saia da �gua em poucos segundos estava completa a #morfose e ela readquiria as pernas, seus movimentos eram tr�mulos por alguns instantes, mas logo estava andando bem. Suas pernas ficavam cobertas pela mesma gelatina que ele viu no instante do resgate na enseada. Os dias se passando, a Sereia muito linda mesmo, meiga e sempre sorridente, um sorriso encantador, at� mesmo quando eles brincavam e ele escondia os peixes, a refei��o favorita dela, ela se fingia de zangada, mas mesmo assim n�o parava de sorrir. Ela tinha um gesto de fera. Ficava com a m�ozinha imitando uma garra de fera, e rugia como uma linda pantera, mas com o lindo sorriso, ou ent�o lhe tomava os peixes e fazia uma express�o de desafio. Ficava olhando com um sorriso estilo Monalisa o desafiando. Meu Deus, que Sereia linda... � sua Sereia. Comunicavam-se agora al�m de gestos, com desenhos, em um livro, pautado que servia para anota��es da esta��o e passagens de turnos. Ele pegou um novinho para eles se comunicarem. Faziam desenhos, gravurinhas de pessoas, e Sereias. Pelo que eles conversavam atrav�s de gravuras, ela desenhou um homem uma Sereia e seis bebezinhos Sereias. Ele tentou misturar bebezinhos humanos aos beb�s Sereias, ent�o ela riscava e mostrava que de humano e Sereia s� pode nascer Sereias. Riscou tamb�m desenhos de Trit�o, dando a entender que era uma sociedade apenas de f�meas a sociedade das Sereias. Um dia eles olhando uma revista com gravuras de flores, ela literalmente se apaixonou por uma rosa cor de ch�. Ela adorou. At� recortou a gravura e ficavam os dois namorando a rosa cor de ch�. Seus h�bitos alimentares come�aram a se diversificarem um pouco. O peixe e camar�o que ela adorava tanto, agora davam lugar tamb�m a p�o, gel�ia de mocot�, maionese, carne de frango, gelatina, que ela adorou muito e vinho. Ela adorou o tinto doce. Minha Sereia tomava vinho e ficava meia tontinha, de pilequinho. Era literalmente um verdadeiro casal feliz. Ele descobriu no dep�sito alguns produtos de beleza, como batom, r�mel, sombras, gloss, v�rios itens de maquiagem feminina, embora ele n�o fosse conhecedor da t�cnica de maquilagem, a linda sereia se saiu muito bem. Ela se apoderou de todo o estoque dos itens de maquiagem existente que era bastante coisa. Logo ela estava se maquiando com uma perfei��o mais do que incr�vel, real�ando mais a sua beleza. Um pequeno espelho de m�o, e seus produtos de beleza, estavam sempre acompanhando a Sereia. Ela agora era produzida. Tinha uma escova de cabelo que ela n�o deixava de usar. Toda hora ela estava escovando seus fios de ouro. Sim seus cabelos eram como lindos fios dourados do mais precioso metal. Como ele amava aquela Sereia. Interessante que tentou filmar ela na filmadora da esta��o, mas sempre na frente dela aparecia est�tica, uma mancha arredondada cobrindo todo o corpo dela como canal de televis�o fora do ar.

VAI CONTINUAR...

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M�sicas de �poca, comercial, vinhetas, chamadas de s�ries e filmes.


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