6� POSTAGEM
Com sistema de ventila��o inoperante, pois a parte de gases desabilitada, e o motor el�trico precisariam de uma fonte de energia que ele n�o tinha, ent�o ele teve a id�ia. Ele desviaria a �gua gelada que vinha de um c�rrego que vertia por tr�s da constru��o para o radiador que ele improvisou com tubos que achara tamb�m, e criou um sistema de ventila��o fazendo ela a �gua fria correr por dentro da tubula��o que ficaria gelada e o ar passando por entre os tubos daria um razo�vel sistema de refrigera��o e no final do sistema, a �gua corria por umas venezianas met�licas fazendo a �ltima refrigera��o e tornando o ar bem �mido. Teoricamente funcionaria, mas e para mover as enormes p�s do ventilador? Ele teria que fazer algo inovador, pois n�o tinha energia el�trica, e esse sistema todo, sem o ventilador girando, n�o adiantaria muito. Ent�o pensou em fazer uma esp�cie de recipientes de madeira, tipo umas ca�ambas em uma roda tamb�m de madeira, para onde ele desviaria parte da �gua da mesma vertente que corria atr�s da constru��o, e teria uma esp�cie de roda-d��gua, rudimentar, mas giraria as p�s, s� precisou remover o motor e colocar as ca�ambas, adaptou polias maiores e menores ligadas por correias e conseguiu ent�o velocidade para as p�s. Velocidade para as p�s era sin�nimo de vento, e vento passando pelo rudimentar sistema de ventila��o significava ar frio. � deu muito certo, conseguiu um ar refrigerado bem eficiente. Levou alguns dias, mas conseguiu seu ar frio e ent�o poderia passar as noites com sua sereia. Adaptou para ele e Chystal, um reservado onde ele passaria a noite com sua Sereia e montou o seu alojamento em um quarto envidra�ado que seria o seu ninho de amor com sua sereia. Ela passou para ele de alguma forma que sereias s� fazem sexo uma vez na vida, e que nessa vez j� se fertilizam, geram seis sereinhas e no parto elas ficam est�reis e n�o praticam mais sexo, por ficarem est�reis e at� mesmo por n�o terem mais apetite sexual depois da primeira rela��o, mas com Chrystal fora diferente, al�m de manter o apetite sexual depois da fecunda��o, ela ainda o manteve depois do parto. Por�m ficou est�ril mesmo. Mesmo depois de vinte e tr�s anos ela ainda sentia desejos sexuais com ele e continuaram fazendo sexo diariamente, at� mais de uma vez por dia. Ela era a �nica sereia que j� tivera rela��o sexual que continuara com desejos sexuais antes e depois do parto. No por�o que ocupava todo o subsolo da imensa constru��o, verificou que poderia ser alagado, fazendo uma enorme piscina, onde as noites acomodaria as suas filhinhas sereias. Come�ou a cozinhar seus alimentos, pois comer peixes crus, n�o era sua melhor op��o de alimenta��o. Logo Chrystal tamb�m optara por alimentos cozidos. Algumas sereias �s vezes filavam os alimentos cozidos deles. Interessante que no lago s� havia peixinhos pequeninos que as sereinhas usavam para se alimentar, descendo para o grande oceano, onde s� as sereias adultas desciam, elas vinham com peixes maiores com mais de seis quilos e camar�es de mais de vinte cent�metros de comprimento. Eram peixes grandes e camar�es assados na brasa que eles banqueteavam, as sereias eram excelentes pescadoras, tamb�m nadavam com a gra�a do golfinho e a velocidade do marlin, que peixe conseguiria fugir delas? Levavam inclusive para as sereinhas comerem os peixes e camar�es cozidos. As sereias j� ficavam na churrasqueira, pois n�o era muito quente para elas, j� que todo o abrigo agora era ventilado, ele as ensinou como limpar o peixe. J� era uma grande ajuda. �s vezes alguns dedinhos sangrando, mas nada grave. O curioso era o poder de regenera��o das sereias, em menos de cinco minutos o corte estava cicatrizado e nem marca ficava. Acredito que as sereias tenham o poder de regenera��o semelhante a nossa salamandra, por�m com uma velocidade espantosamente superior, mas muito provavelmente devido a seu poder de metamorfose quando da passagem de ambiente liquido para ambiente aerado. Ele descobriu que o imenso oceano tamb�m era de �gua doce e pot�vel, o que ele achou muito curioso. Chrystal j� n�o estava mais t�o ciumenta. J� tolerava mais a aproxima��o das outras sereias. A sua filha Cristina que estava demais, j� pela manh� cedo ela ficava saltitando do reservat�rio, pulando como um golfinho para chamar a aten��o. Dando seus gritinhos de sereia. S� sossegava quando o pai entrava na �gua para brincar com ela. No per�odo de inverno ele notou que a �gua ficava muito fria, e as sereinhas pareciam menos ativas neste per�odo, ent�o ele pensou em fazer uma esp�cie de serpentina com tubos de ferro que encontrou e montou uma esp�cie de forno em um barranco de barro, onde cavou e esculpiu uma fornalha. Cuidadosamente l� ele instalou v�rios tubos que davam varias voltas dentro dele e depois a �gua vertia para o reservat�rio interno. Ele fez o forno no mesmo n�vel do reservat�rio que fez no por�o, ent�o a �gua entrava nele pelo princ�pio de vasos comunicantes, e ao ser aquecida se tornava menos densa e mais leve, subindo pelo cano e caindo por gravidade no reservat�rio, fazendo a �gua mais fria e densa do reservat�rio, entrar no forno, assim tinha um moto cont�nuo de �gua, sem usar energiaque n�o fosse a t�rmica. Eles agora tinham uma piscina que poderia ser aquecida � lenha. Deu muito pouco certo, a �gua n�o ficou quente, apenas um pouco, bem pouco menos fria e ainda intoler�vel, pois a lenha aquecia pouco e precisava ser constantemente ati�ada. Foi a� que ele se lembrou do carv�o mineral, que aquece muito mais e tamb�m dura muito mais tamb�m e deixaria a �gua toler�vel para o inverno, tanto que ele fez um canal ligando o reservat�rio com o lago e agora as sereinhas poderiam ir e vir � hora que quisessem. No per�odo de inverno elas passavam praticamente o tempo todo no reservat�rio, at� mesmo longe das m�es que n�o precisavam mais ficar t�o junto das sereinhas, pois agora elas tinham aquecimento e prote��o dentro do reservat�rio t�rmico, � noite Chrystal autorizou a quem quisesse dormir dentro do reservat�rio, at� mesmo as adultas. As adultas suportavam mais o frio, mas para as sereinhas foi �timo. As m�es vinham nas noites mais frias. Dormia a sereiada toda no fundo do reservat�rio, algumas m�es dormiam fora da �gua, mas a maioria preferia se deitar no fundo do reservat�rio com as meninas. Posteriormente ele fez um sistema parecido com irriga��o, onde tubos furados corriam pelo teto, fazendo literalmente chover �gua quente em #de do por�o. Todas as sereias adoraram. Podia se regular atrav�s de uma v�lvula uma n�voa fina ou uma chuva. As sereias gostavam de dormir com chuva. No inverno principalmente quando a chuva era morna, era uma festa entre as sereias.
VAI CONTINUAR...