A escola � uma maravilhosa colaboradora, mas s�o os pais que educam.. As bases que desenvolvem o car�ter da crian�a correspondem aos pais, cabendo � escola o papel de orientadora e refor�adora da educa��o familiar, que deve ensinar os modelos de conviv�ncia e exemplificar a verdade, a alegria, a paz, a toler�ncia, a justi�a�. Egidio Vecchio. A educa��o � uma das atividades b�sicas de todas as sociedades humanas, que dependem, para sobreviver da transmiss�o de sua heran�a cultural aos mais jovens. Toda sociedade, portanto, utiliza os meios que julga necess�rios para perpetuar sua heran�a cultural e treinar os mais jovens nas maneiras de ser e pensar do grupo. O que integra o indiv�duo na sociedade e no grupo social em que vive � o patrim�nio cultural que ele recebe pela educa��o. A crian�a, por exemplo, passa desde cedo pelo processo de socializa��o, na medida em que aprende as regras de comportamento do grupo em que nasceu. O OBJETIVO DA EDUCA��O � a transmiss�o da cultura; A adapta��o dos indiv�duos � sociedade (Socializa��o); O desenvolvimento de suas potencialidades; O desenvolvimento da pr�pria sociedade. Educa��o informal, assistem�tica ou difusa - � a que acontece na vida di�ria pelo aprendizado das tarefas normais de cada grupo social, pela observa��o do comportamento dos mais velhos, pela conviv�ncia entre os membros de uma sociedade. Educa��o sistem�tica ou formal � � uma maneira seletiva de educa��o, seleciona os elementos essenciais dentro da cultura, para serem transmitidos por pessoas especializadas. Escola como grupo social e como institui��o: A escola pode ser vista como grupo social (Que transmite cultura), � considerada uma reuni�o de indiv�duos (Alunos, professores e funcion�rios) com objetivos comuns e em cont�nua intera��o. Educadores, educandos e outros grupos: Os educadores (Diretor, professores, orientadores e auxiliares) representam um grupo maduro, geralmente de idade mais avan�ada que a dos alunos e integrado aos valores sociais vigentes. Sua tarefa principal � transmitir aos educandos esses valores sociais. Grupos de ensino: � a classe. S�o grupos artificialmente formados, pois os participantes n�o t�m escolha pr�pria, mas por designa��o da administra��o. Os alunos s�o sujeitos a hor�rios fixos e programas determinados, devendo freq�entar obrigatoriamente as aulas e submeter-se � verifica��o de aproveitamento. Mecanismos de sustenta��o dos agrupamentos na escola: Lideran�a: O professor exerce sobre os alunos uma lideran�a institucional, isto �, decorre de sua pr�pria posi��o na estrutura da escola. Mas o bom andamento das atividades escolares depende tamb�m da lideran�a positiva exercida por alunos que, por suas caracter�sticas pessoais, se colocam em posi��o de orientar o grupo. Normas: Existem regras que orientam o comportamento de alunos e professores.
Assim, espera-se que o professor esteja no hor�rio da aula, que cumpra o programa estabelecido, que responda �s d�vidas dos alunos, etc. dos alunos se espera que estejam na escola no hor�rio certo, que realizem as atividades propostas pelos professores, que estudem a mat�ria ensinada, que usem os trajes estabelecidos, etc. San��es: As administrativas baseiam-se na legisla��o e nos regulamentos internos da escola: Suspens�o e dispensa por faltas e reprova��o por falta; As grupais: S�o aplicadas pelos v�rios grupos e atingem tanto alunos quanto professores; Podem assumir a forma de zombaria, rejei��o pelo grupo, indisciplina, falta de colabora��o, descaso, avalia��o negativa pelo mau comportamento em detrimento de boas notas, etc. A ESCOLA � UMA PE�A DE UMA ENGRENAGEM MAIOR A maneira como a escola est� organizada � o resultado da organiza��o da sociedade em seu conjunto. (..) Vale a pena tentar mudar a escola? H� quem pense que, enquanto as rela��es de poder na sociedade n�o mudarem, a escola continuar� funcionando do mesmo jeito. Essas pessoas acham que n�o adianta tentar mudar a escola. Ora, os que pensam assim esquecem que, justamente porque a escola est� dentro da sociedade, quando mexemos na escola estamos mexendo na sociedade. E a sociedade, por sua vez, tamb�m n�o � uma coisa fixa, parada, que n�o muda. A sociedade n�o s�o s� os donos do poder. A sociedade � tamb�m todos aqueles que, at� agora, n�o tiveram vez nem voz. A sociedade somos todos n�s. A sociedade pode e deve mudar, mas somos n�s que temos de procurar essas mudan�as. N�s que achamos, por exemplo, que a escola � uma coisa muito importante e que ela est� funcionando muito mal. Muita coisa pode ser feita para melhorar a escola. (..) � urgente e priorit�rio adotar medidas que assegurem a todas as crian�as o ingresso na escola e sua perman�ncia no ensino pelo maior tempo poss�vel. Algumas dessas medidas pr�ticas, com efeito positivo imediato, s�o as seguintes: Prolongamento do tempo de dura��o da jornada escolar; Adapta��o do hor�rio e do calend�rio escolar �s necessidades das crian�as que trabalham; Distribui��o gratuita de todo o material escolar. Incentivar de alguma forma as fam�lias para que encaminhem seus filhos para a escola � fundamental.