Te�logos eminentes, tentando harmonizar interesses temporais e espirituais, obscureceram o problema da morte, impondo sombrias perspectivas � simples solu��o que lhe � pr�pria.
Muitos deles situaram as almas em determinadas zonas de puni��o ou de expurgo, como se fossem absolutos senhores dos elementos indispens�veis � an�lise definitiva. Declararam outros que, no instante da grande transi��o, submerge-se o homem num sono indefin�vel at� o dia derradeiro consagrado ao Ju�zo Final. [censurado]XML:NAMESPACE PREFIX = O />
Hoje, no entanto, reconhece a intelig�ncia humana que a l�gica evolveu com todas as possibilidades de observa��o e racioc�nio.
Ressurrei��o � vida infinita. Vida � trabalho, j�bilo e cria��o na eternidade.
Como qualificar a pretens�o daqueles que designam vizinhos e conhecidos para o inferno ilimitado no tempo? Como acreditar permane�am adormecidos milh�es de criaturas, aguardando o minuto decisivo de julgamento, quando o pr�prio Jesus se afirma em atividade incessante?
Os argumentos teol�gicos s�o respeit�veis; no entanto, n�o deveremos desprezar a simplicidade da l�gica humana.
Comentando o assunto, portas a dentro do esfor�o crist�o, somos compelidos a reconhecer que os negadores do processo evolutivo do homem espiritual, depois do sepulcro, definem-se contra o pr�prio Evangelho. O Mestre dos Mestres ressuscitou em trabalho edificante. Quem, desse modo, atravessar� o portal da morte para cair em ociosidade incompreens�vel? Somos almas, em fun��o de aperfei�oamento, e, al�m do t�mulo, encontramos a continua��o do esfor�o e da vida.
Esp�rito Emmanuel.