Realmente
A tempestade espanta. Entretanto, acentuarnos-� a resist�ncia, se soubermos receb�-la.
A dor dilacera. Mas aperfei�oar-nos-� o cora��o se buscarmos aproveit�-la.
A incompreens�o d�i. Contudo, oferece-nos excelente oportunidade de compreender.
A luta perturba. Todavia, ser� portadora de incalcul�veis benef�cios se lhe aceitarmos o concurso.
O desespero destr�i. Diante dele, por�m, encontramos ensejo de cultivar a serenidade.
O �dio enegrece. No entanto, descortina bendito horizonte � revela��o do amor.
A afli��o esmaga. Abre-nos, todavia, as portas da a��o consoladora.
O choque assombra. Nele, contudo, encontraremos aben�oada renova��o.
A prova tortura. Sem ela, entretanto, � imposs�vel a aprendizagem.
O obst�culo aborrece. Temos nele, por�m, leg�timo produtor de eleva��o e capacidade.
Agenda Crist�, Andr� Luiz � Chico Xavier
Talvez n�o ter fronteiras seja apenas um estado de conci�ncia,
que nos permita, nos relacionar sem imposi��es, que nos
permita n�o avan�ar os sinais, as portas abertas,
o direito alheio, sua cultura, credo enfim escolhas
alheias a nossa vida.
Talvez n�o ter fronteira seja algo que
n�o possamos conceber,
muito menos compreender ou vivenciar,
talvez seja utopia, devaneio, loucura.
Talvez uma fuga.
A vida � feita de fronteiras. Ao norte, ao sul, do corpo para alma,
de dentro para fora. Homens, mulheres, idades, sexos,
esp�cies, terra, �gua, fronteiras naturais. A vida � feita de fronteiras, ponto.
Talvez olhando de longe, bem de longe n�o existam fronteiras.
Ou quem sabe olhando bem de perto, as esp�cies sejam
mais parecidas, assim como as pessoas em suas idas e vindas,
conflitos e d�vidas cruciais.
Talvez algumas pessoas precisem de fronteiras outras n�o,
algumas mais outras menos. Algumas ergueram, foram enclausuradas,
outras se libertaram, se perderam ou as desconhecem.
Algumas talvez at� morram sem elas, enquanto outras foram
mortas tentando atravess�-las, derrub�-las.
Como algu�m que, na pior das hip�tese, vislumbra um realidade
sem fronteiras. Estendo minhas m�os, abro meus ouvidos e olhos �s
mais distantes possibilidades. N�o que compartilhe de todas, repeito-as.
Horas machuco-me, caio, lamento, mas s�o escolhas minhas,
de ir e vir, respeitando o que conhe�o e o que certamente virei a conhecer...
(autor Desconhecido)
�N�o sejamos apenas folhas, tamb�m frutos.
�rvores que d�em sombra, mas que alimentem.�
Paiva Netto