hoje senti uma brisa leve passando por mim,
utrapassando meu ser... minha vida...
Uma brisa fria, numa manha gelada de inverno...
Me senti sendo levada, jogada de um lado para outro...
como se fossemos incorporar-se uma na noutra...
e de um momento para outro fui apagando,
disolvendo sem saber em que rumo ir...
N�o sinto mais os dias passar, as horas s�o infinita...
Queria encontrar meu caminho de volta.... queria-me
reencontrar dentro de uma realidade menos violenta....
Sinto me perdida... e nao sei o que fazer...
nem o que desejar mais... vivo a penas por viver...
somente sentindo os minutos passarem por mim....
Como se n�o fosse poss�vel prosseguir,
andar, percorrer, preencher.
Como se todo o desequil�brio contido
fosse apenas sufocado interiormente...
Como se a raiva tomasse forma
e essa fosse a de um monstro, pertubador,
como aquele que aparece nos sonhos, pesadelos...
Como se a cada dia que passasse,
eu sentisse algo a crescer, dentro de mim,
a condensar e a evaporar, dia ap�s dia. Hora ap�s hora.
Como se cada dia fosse destinado a mais uma mudan�a de fase.
Como se algo fizesse falta.
Como se simplesmente nada interessasse,
estimulasse o vulc�o adormecido.
como se a chuva, o vento, as folhas, os assuntos tem�ticos,
a mera companhia aos demais, n�o tivessem lugar.
Como se se tivessem afundado num vazio cada vez mais profundo
e afastando-se do porto onde o meu corpo repousa.
Afagando a mente, sentindo a falta de todos,
desenhados num c�rculo perfeito,
que abrira um po�o em mim.
Guiando a minha alma a trevas profunda,
carecendo da presen�a de outros seres.
Onde se poderia escutar ao fundo:
Tudo est� perfeito agora, onde se quer nem uma brisa,
um ruido ou som do mundo penetrasse...
onde n�o dar�amos as m�os,
sentindo histericamente na melodia, tal qual nos conhecem,
circunscrevendo um c�rculo imperfeito.
Aquele que se quebrou face � irreversibilidade da vida.
Da nossa vida.
� como se mesmo aquela minha luta,
assente num fundamentado ideal, me concedesse tudo
e me fizesse encarar o exterior como dispens�vel.
Edificando a certeza da for�a apaixonada
em tudo o que me envolve e constitui.
� como se simplesmente confirmasse que o todo est� em mim.
Para sempre dentro de mim.
E nesse encanto encontrei o bloqueio parado,
o fosso cismado, na minha mais et�rea vontade.
Vendo o desejo prec�rio, na impossibilidade.
De uma infeliz coincid�ncia, numa mal-forma��o
Renegada, perdida, esquecida.
Deixada sempre para o dia seguinte.
Aquele que nunca veio.
fantasmas, destruindo fugas no subconsciente.
Na dimens�o da minha saciedade.
utrapassando meu ser... minha vida...
Uma brisa fria, numa manha gelada de inverno...
Me senti sendo levada, jogada de um lado para outro...
como se fossemos incorporar-se uma na noutra...
e de um momento para outro fui apagando,
disolvendo sem saber em que rumo ir...
N�o sinto mais os dias passar, as horas s�o infinita...
Queria encontrar meu caminho de volta.... queria-me
reencontrar dentro de uma realidade menos violenta....
Sinto me perdida... e nao sei o que fazer...
nem o que desejar mais... vivo a penas por viver...
somente sentindo os minutos passarem por mim....
Como se n�o fosse poss�vel prosseguir,
andar, percorrer, preencher.
Como se todo o desequil�brio contido
fosse apenas sufocado interiormente...
Como se a raiva tomasse forma
e essa fosse a de um monstro, pertubador,
como aquele que aparece nos sonhos, pesadelos...
Como se a cada dia que passasse,
eu sentisse algo a crescer, dentro de mim,
a condensar e a evaporar, dia ap�s dia. Hora ap�s hora.
Como se cada dia fosse destinado a mais uma mudan�a de fase.
Como se algo fizesse falta.
Como se simplesmente nada interessasse,
estimulasse o vulc�o adormecido.
como se a chuva, o vento, as folhas, os assuntos tem�ticos,
a mera companhia aos demais, n�o tivessem lugar.
Como se se tivessem afundado num vazio cada vez mais profundo
e afastando-se do porto onde o meu corpo repousa.
Afagando a mente, sentindo a falta de todos,
desenhados num c�rculo perfeito,
que abrira um po�o em mim.
Guiando a minha alma a trevas profunda,
carecendo da presen�a de outros seres.
Onde se poderia escutar ao fundo:
Tudo est� perfeito agora, onde se quer nem uma brisa,
um ruido ou som do mundo penetrasse...
onde n�o dar�amos as m�os,
sentindo histericamente na melodia, tal qual nos conhecem,
circunscrevendo um c�rculo imperfeito.
Aquele que se quebrou face � irreversibilidade da vida.
Da nossa vida.
� como se mesmo aquela minha luta,
assente num fundamentado ideal, me concedesse tudo
e me fizesse encarar o exterior como dispens�vel.
Edificando a certeza da for�a apaixonada
em tudo o que me envolve e constitui.
� como se simplesmente confirmasse que o todo est� em mim.
Para sempre dentro de mim.
E nesse encanto encontrei o bloqueio parado,
o fosso cismado, na minha mais et�rea vontade.
Vendo o desejo prec�rio, na impossibilidade.
De uma infeliz coincid�ncia, numa mal-forma��o
Renegada, perdida, esquecida.
Deixada sempre para o dia seguinte.
Aquele que nunca veio.
fantasmas, destruindo fugas no subconsciente.
Na dimens�o da minha saciedade.