Na pedra ampla
do meu corpo ofegante
a tua respira��o se confunde.
No suor das horas
chamo-te chamas-me
dulcificados no �xtase.
No sussurro longo
o muro da luz
a sede do corpo
abrem o abismo da noite.
Nos beijos inteiros e nus
as l�nguas constroem
o sabor do sol.
Desvendando-nos dia a dia
est�tuas vivas
no �mpeto das m�os
acrescentamos as chamas
de um fogo que os deuses aben�oam.