A fragilidade dos dias � vivida hora a hora, segundo ap�s segundo. De um momento para o outro a luz pode tornar-se noite escura, imposs�vel de navegar e, por vezes, definitiva. E nem sempre nos damos conta deste estado de fraqueza que � passar pelo tempo sem perceber que os dias passam sem retorno. Esbanjamos o que n�o � nosso, deitamos a perder o que jamais conseguiremos ganhar. De uma hora para a outra perdemos tempo de vida a pensar que temos uma vida cheia e adormecemos indiferentes � contagem decrescente que, irremediavelmente, caminhamos. Consumimos tempo por tudo e por nada menos pelo que � essencial. Ou porque achamos que os dias n�o t�m fim ou porque n�o sabemos o que � importante. Passamos pela vida sem cuidar do jardim cujo o verde primavera, um dia, ter� fim. N�o chegaremos a tempo de salvar coisa nenhuma se n�o soubermos a medida exacta de cada segundo que respiramos.