A Par�bola da Ovelha Perdida
�Que homem dentre v�s, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, n�o deixa no deserto as noventa e nove e n�o vai ap�s a perdida at� que venha ach�-la? Lucas, 15:1 a 10.
Esta par�bola trouxe-me a mente a vida de Andr� Luiz e tem muita rela��o com o que sabemos sobre esse Esp�rito, com letra mai�scula. N�o sabemos quem � Andr� Luiz, Isto �, quem foi na Terra em sua �ltima encarna��o entre n�s...
Por seu progresso atual no plano espiritual, vemos que ele tinha muita bagagem, muita aquisi��o de vidas passadas. Tamb�m n�o sabemos que aprisco deixou, quando de sua �ltima romagem entre n�s quando, sob �s vistas de seu pastor (guia), essa ovelha desgarrou-se do rebanho espiritual.
A ovelha desgarra-se do rebanho porque se deixa levar por uma vegeta��o mais tenra e pastando aqui e ali, vai se afastando...afastando... e quando v� j� se encontra muito distante das companheiras de rebanho e n�o mais ouve o chamado do pastor, nem o balido das companheiras; est� perdida, ent�o se apavora e bali desesperada...
Assim pensamos que acontece com o esp�rito, quando deixa o aprisco, ou seja, a col�nia em que estava, para se reencarnar. Uma vez na carne se esquece de tudo, de todos os compromissos! E, como a ovelha, vai se afastando aos poucos de seu pastor (esp�rito protetor) e dos amigos encarnados o rebanho e quando menos percebe est� sozinho e perdido no meio da selva humana, envolvido em prazeres sensuais, mesas lautas, bebidas excitantes, sem ouvir o balido do rebanho, o chamamento do pastor e se acha, ent�o, completamente emaranhado no cipoal da vida, nos espinheiros das paix�es...Nada o faz despertar, nem mesmo a dor de suas cria��es mentais... Fica cego e surdo! E quando chega o lobo faminto e perseguidor de ovelhas desgarradas e abate a pobrezinha � a morte ent�o o deserto � triste e pavoroso,cheio de lobos famintos, produtos de suas pr�prias cria��es. Sofrimentos alucinat�rios aderem, perde a �ltima esperan�a e luta preso nos espinheiros que entreteceu em volta de si mesma; luta como se estivesse num loda�al e quanto mais luta mais se agita, mais se afunda...
At� que novamente pela dor e sofrimento, lembra-se que teve um pai um amigo bondoso e, entre l�grimas de fogo, pede miseric�rdia; o guardi�o ou pastor deixa as noventa e nove ovelhas no aprisco e corre a socorrer a perdida e leva-a nos ombros.
N�o foi isso mesmo o que fez o Ministro Clar�ncio, deixando o seu minist�rio em �Nosso Lar� para socorrer e levar Andr� Luiz nos bra�os amigos?
N�o houve festa de regosijo pela sua chegada: o que houve foi tratamento, trabalho, estudo e muita luta, at� que um dia, Andr� Luiz voltando a Terra encontrou outro homem ocupando o seu lugar. O primeiro impulso foi de revolta por julgar-se tra�do; depois sentindo a realidade da vida, entrou em prece pedindo ajuda para o segundo esposo de sua vi�va. A� surgiu a sua reden��o e ele, nimbado de luz, voltou volitando ao �Nosso Lar�, e ent�o sim, foi recebido com alegria e premiado com o t�tulo de Cidad�o de �Nosso Lar�.
Irm�os! Abramos os olhos, os ouvidos e principalmente o cora��o para ouvirmos o chamamento do nosso pastor o protetor espiritual que nos acompanha; para ouvirmos os balidos dos nossos companheiros do grupo espiritual encarnado a que estamos unidos, esquecendo os nossos desencontros, desentendimentos e ofensas para, assim, unidos vencermos a luta com amor e honestidade e seremos tamb�m um dia recebidos com alegria e festa, como o s�mbolo da ovelha perdida que foi achada.Manoel C�ndido e Silva
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