Dos conselhos que a velha vida tem me dado, um se sobressai bastante ultimamente: calma.
Calma com as correrias. Respira...nem toda soluï¿½ï¿½o ï¿½ filha de furacï¿½o.
Calma com as rebeldias. Sossega...quietinho ï¿½ que se ouve, se vï¿½, se toca a verdade.
Calma com as ideologias. Reflete...tudo tem reentrï¿½ncias, facetas escodidas, altos e baixos...tudo ï¿½ falï¿½vel. Perfeito sï¿½ Deus. E nï¿½s, imperfeitos, nï¿½o chegamos a O compreender.
Calma com as mincharias...ï¿½, com tudo que valendo pouco, ï¿½ oferecido como de alto custo. Tudo que sendo lama, compramos ï¿½ peso de ouro.
Velha e sï¿½bia vida...sempre alerta, sempre surpreendendo.
Sempre corrigindo com vï¿½rgulas nossas falas precipitadas, cheias de pontos finais.
Sempre alongando com reticï¿½ncias o olhar a um mundo construï¿½do por contradiï¿½ï¿½es...
Sempre deixando os potinhos das possibilidades destampados...
Potinhos acessï¿½veis, mas todos rotulados, com etiquetas bem visï¿½veis onde se lẽ:
Calma...

Gi Stadnicki.