Em dias de chuva, invernada, triste sou...
vazia me sinto, talvez n�o seja a chuva,
talvez seja meu cora��o, minha alma n�o sei?
O ser humano � algo t�o complexo,
inquieto em suas ansiedades e emo��es,
incompreens�vel em seus del�rios,
o ser humano � uma m�quina estranha...
n�o me atrevo a pensar q apenas eu sou assim,
acho q a diferen�a entre eu e os outros,
ou a maioria dos outros q conhe�o
� q eles s�o muito bons na arte do disfarce...
sou p�ssima atriz, n�o conseguiria sorrir
quando estou chorando.
Esse vazio q as vezes me toma e nem sei de onde vem,
sem explica��o me incorpora de repente e ladino
desvanece qqer calma, qqer alegria,sombra q seja...
vulto...embassado, enrugado, dolorido.
N�o s� em dias de chuva me vem esse "c�u" cinza,
�s vezes ele encobre o sol,
ele esconde as estrelas,
enevoa a lua...
estranha alma humana...t�o triste.
Independe de f�, de cren�a, de positivismo,
de querer, desejar algo...
Somos turbilh�o de emo��es a flor da pele...
n�o consigo mascarar...sofrer � obrigat�rio...
o v�u � transparente demais, � t�o et�reo
q fazer? pra onde correr? em q ombro chorar?
quem vai entender?
A alegria vira tristeza,
o sorriso vira l�grima,
o dia vira noite,
o brilho se apaga
o sol congela, a lua escurece
nem estrelas vingam
e tudo empalidece...