e coisas poucas e sem import�ncia
quando h� uma falta de n�s por resolver.
E nesse instante,
o tempo come�a a passar mais depressa
e nessa contagem acelerada dos dias,
tomamos consci�ncia de n�s,
do que queremos, do que n�o temos,
do que ainda nos falta fazer.
E ent�o compreendemos que n�o podemos
desperdi�ar-nos mais,
porque o tempo � impiedoso,
n�o p�ra, n�o espera, esgota-se,
e sem que demos por isso pode ser
demasiado tarde para viver o tanto
que nos falta.
E quando olhamos para tr�s o que nos sobra
daquilo que quisemos ser e viver?
E quanto tempo teremos ainda para sermos
o que n�o cumprimos?
O dia depois de amanh� � uma inc�gnita,
amanh� pode nem chegar a ser.
Envelhecemos sem reparar que
n�o temos muito tempo para tentar ser felizes.
Passamos pelos dias como se tiv�ssemos
a eternidade por nossa conta,
sem a responsabilidade de fazer de cada dia
um tempo �nico, cheio, bem vivido.
Amanh� quando acordar estarei um dia mais velha,
tenho menos um dia de vida
ou mais uma oportunidade de me resgatar
e viver mais perto de mim?...