Um dia eu tive um sonho... sonhei que ascendia a uma enorme montanha, l� no cimo encontrava-se uma cadeira... Nessa cadeira sentava-se o meu "OBSERVADOR"... melhor dizendo: o meu outro EU. No alto da montanha a s�s com o meu outro EU, observava toda a paisagem circundante...avistavam-se montanhas infinitas, sob um divinal azul celeste... comecei a descer a montanha, sempre atenta ao meu "OBSERVADOR" que se encontrava sentado na cadeira, bem l� no cimo da montanha... na descida haviam bastantes arbustos, continuei a minha caminhada at� que avistei um vale verdejante, nesse vale havia um rio e uma ponte sobre ele... ao chegar encontrei um riacho bastante agitado e de �guas muito turvas... aos poucos o turbulento riacho de �guas turvas e agitadas dava lugar a �guas transparentes e tranquilas, onde se reflectia o azul do c�u; atrav�s da ponte que l� existia, atravessei o rio para a outra margem...na expectativa de encontrar algo, olhei para as suas margens... haviam imensas pedras em forma oval, talvez gastas pelo tempo?... Com as pedras tamb�m se encontravam muitas ervas secas e sem vida... foi quando peguei nas pedras e nas respectivas ervas, e as atirei para o rio... o rio que se encontrava muito calmo e de �guas tranquilas, ao atirar nas suas �guas os pastos e as pedras, eis que come�ou a fervilhar, a agua tomou uma textura que se assemelhava-se a cerveja... os pastos foram rio abaixo, as pedras... julgo que ficaram depositadas no fundo do rio. Sempre atenta aos movimentos do meu observador que continuava sentado no cimo da montanha, eis que do nada, ou talvez vindas de um outro planeta surgem pessoas e mais pessoas, essas pessoas atravessavam o rio e ficavam alinhadas em grupos na outra margem... pouco a pouco, assim como apareceram elas foram desaparecendo... restaram apenas tr�s ou quatro pessoas... entretanto, olhei � minha volta, l� estava a fam�lia... a minha m�e na minha retaguarda... o pai das minhas filhas na minha frente... e outro algu�m a observar toda a cena (um recluso mu�ulmano que conheci recentemente no meu local de trabalho)... a minha m�e sempre atr�s de mim... apontava-me com o dedo, enquanto exclamava num tom agressivo: Tu!! Tu!!... Foi ent�o que decidi entrar nas aguas do rio... atenta ao meu observador, notei que ele se manifestou... ficou imensamente curioso, n�o se cansava de olhar na esperan�a de ver onde eu punha os p�s...j� dentro das �guas tranquilas do rio onde me sentia muito bem, tentei procurar algo... n�o vi nada de especial a n�o ser o fundo do rio, e umas folhas secas que boiavam, essas folhas provocavam um efeito interessante de sombra e luz. Continuei a caminhar na �gua, e l� estava uma pequena ilha de juncos verdes...desloquei-me at� essa ilhota verde...decidi ent�o, sair da medita��o.
Citando Osho:
"A medita��o � um modo de nos fixarmos em n�s mesmos, no mais profundo centro do nosso ser. Uma vez que tenha encontrado o centro da sua exist�ncia, voc� ter� encontrado tanto as suas ra�zes quanto as suas asas."
Carpe Diem!