De entre tantos outros, ele tinha sido o escolhido.
N�o foi previsto, mas estava escrito.
N�o era para ser assim, mas foi como tinha de ser.
Porque n�o se escolhe quem se ama... Ama-se apenas!
Por ser especial, por ter um olhar sincero, uma m�o segura e suave, por um sorriso doce e meigo, pelas palavras que n�o disse, pelos sons que a fazia ouvir...
Por ser como era... �nico!
E no seu jeito suave e delicado, de formas e cores que mais ningu�m conseguia ver, ela amava-o.
No sil�ncio da noite. Na confus�o do dia. Sob a chuva ou sob o sol.
Onde quer que estivesse... Qualquer que fosse a hora...
De entre tantos outros, s� ele a conhecia na profundidade do seu ser.
E via para al�m do sol e da chuva, da noite ou do dia, toda a sua beleza.
E resgatava-lhe a alma da dor e do sofrimento, sem serem proferidas palavras.
S� ele a sabia ler...
De entre tantos outros, ele era �nico!... Mas tinha medo de ser feliz!