O que realmente desejamos?
O que � essa tal de felicidade?
O que contentar� a nossa alma aflita?
Corremos atr�s dos ventos,
semeamos nuvens de ilus�o.
Ora desejamos o telemovel mais moderno
o mesmo que em poucas semanas estar� ultrapassado.
Sonhamos com a casa acolhedora e ideal,
que fica pequena quando entramos nela.
Vivemos idealizando a pessoa especial,
e quando a encontramos, n�o a suportamos,
por ser t�o parecida com n�s mesmos.
Somos passageiros da eternidade,
vivendo experi�ncias que nem sempre contam.
Perdemos tempo demais com o que � sup�rfluo,
somos ausentes, temos medo de assumir nossos riscos;...
Assim caminh�mos, sem compromisso,
at� que a dor, s�bia mestra,
vem e retifica, ensina, esclarece.
O sonho � apenas uma parte do caminho,
tecido fino e indel�vel que marca a nossa passagem.
Diz-me com que sonhas e eu te direi quem �s!
Nunca deixe de acreditar em voc� mesmo.(Paulo R.Gaefke)