Quando andamos, n�o sentimos o peso do nosso corpo e a circula��o sang��nea que funciona vinte e quatro horas sem parar. Tamb�m, n�o percebemos o nosso cora��o que bate, a n�o ser em um exerc�cio f�sico ou corrida, o nosso f�gado que est� funcionando, o nosso pulm�o que est� levando oxig�nio para o corpo e n�o sentimos o trabalho que ele executa, os nossos rins que est�o filtrando e nem imaginamos o trabalho em nosso benef�cio e sem falar nos restantes dos �rg�os a disposi��o, que no dia-a-dia com as preocupa��es nem percebemos os seus funcionamentos.
Nosso corpo faz, constantemente, a renova��o das c�lulas e na realidade n�o sabemos como se processa, mas em m�dia nosso corpo tem 70 trilh�es de c�lulas.
Usamos a audi��o para podermos identificar o que os nossos semelhantes querem se comunicar ou ensinar, as palavras pelo som para podermos transmitir nossos pensamentos, os olhos para discernir o que est� em nossas voltas e muitas outras atividades que o corpo nos faculta.
Quantas vezes bombardeamos o corpo com v�cios como fumo, �lcool e droga e ele continua firme se defendendo das nossas a��es negativas? Outras vezes ou sempre, estamos desequilibrados com nossos sentimentos pessoais como a raiva, o �dio, o rancor, o ci�me, a prepot�ncia, o ego�smo e muitos outros fatores mentais que criam energias altamente destruidoras para nosso corpo, mas ele continua resistindo, nos dando a alegria, o prazer de viver, � oportunidade de dar continuidade a esp�cie humana, a ajuda de compreender o mundo, a desenvolver o amor, o afeto, o carinho, a compreens�o, a harmonia, a paz e o aperfei�oamento cient�fico e intelectual.
Outras partes importantes do nosso corpo s�o os nossos p�s, t�o pequenos e nos d� a condi��o de locomo��o com facilidade e as nossas m�os que nos favorecem a realizar grandes coisas e, �s vezes, usamos para a destrui��o.
Os anos v�o passando, acostumamos ao uso do nosso corpo e n�o vemos esse tempo que passou, pois s� buscamos nossas necessidades b�sicas e esquecemos que somos esp�ritos eternos. A velhice vai chegando e com ela o desgaste do corpo que sofreu uma verdadeira batalha de sobreviv�ncia, mas agora apresenta algumas falhas no seu funcionamento e as doen�as come�am a aparecer. Mais uma vez reclamamos do nosso corpo e da sua constitui��o f�sica n�o estar como desej�vamos, mas esquecemos que a causa foi gerada por n�s mesmos.
O corpo, quando chega ao seu fim, as c�lulas se desagregar�o, voltando os �tomos para sua origem Divina, a consci�ncia de Deus, nosso Pai. Vivemos todos esses anos e n�o percebemos que Deus estava conosco todo tempo, nos ajudando na nossa evolu��o eterna. Nossos esp�ritos s� exigiram, mas n�o deram nada em troca.
O corpo nos serviu a vida toda e n�s n�o se predispomos a ajud�-lo e se tornar um parceiro fiel. Estivemos com Deus o tempo todo e n�o percebemos o quanto ele nos ajudou.