Dentro do v�u da tarde silenciosa,
os jardins adormecem a sonhar...
Choram, sonhando, a sorte de uma rosa
que vai morrer nos bra�os do luar.
Dentro do v�u da a tarde silenciosa,
algu�m solu�a, erguendo os bra�os no ar,
uma velha balada dolorosa
de um grande amor que ningu�m soube amar...
Pela tristeza de um long�nquo olhar,
dentro do v�u da tarde silenciosa,
beijo uma sombra que me faz chorar.
Canta um repuxo na hora vaporosa...
Quantas flores ainda v�o tombar
dentro do v�u da tarde silenciosa...
Onestaldo de Pennafort