Tenho uma flor no cora��o,
toda ela � feita de emo��o,
para os namorados ofertar,
quando decidirem passear.
Mais ainda anchos sorrisos,
pra os que s�o t�o precisos,
por ser a sua timidez maior,
e os faz sentirem-se menor.
N�o incito o beijo de beijar,
que isso � coisa aqui a achar,
quando de m�os dadas, a rir,
cruzam olhares de querer ir.
Ir l�bios nos l�bios a florear
um novo jardim, um pomar,
at� � consuma��o (a final),
comigo noutra longitudinal.
Parecem crian�as a brincar,
bola de c� para l� a saltitar,
e, eu, que sou velho, tenho
rugas mas sei ao que venho.
Tamb�m eu roubei um beijo
� mi Musa e n�o me queixo,
o tanto que ela me ofereceu:
o que era dela a mim mo deu.
Tenho sementes aos molhos,
ra�zes na terra sem escolhos,
para ensinar, os mais mo�os,
que no fundo est�o os po�os.
E, a humildade, � importante,
como o respeito � significante
para que dois jovens, juntem
os trapinhos e em duo lutem.
Esta flor vos dou pois � de paz.
Jorge Humberto