Escrevo-te hoje, ontem e sempre, sei que existes,
encontro-te na poeira dos meus olhos.
Sinto o teu rosto queimando nos meus dedos, onde
procuro o sol dos teus desejos.
Procuro-te, naquele abra�o azul da cor do c�u, e, naquele
momento em que a minha l�grima faz companhia a dias perdidos.
H� segredos que deixam pegadas no meu corpo,
e t�m o teu sorriso no calor da meia noite.
Quando te vi, pensei, que era a tua serenidade que se juntava
� minha melodia de mil cores, num desejo de
existir, e ter nos olhos da lua a eternidade desta paix�o.
Perdi-me, num puro desejo de ser amada, e num despertar
long�nquo de ilus�o.
Juras-te que sim, numa melodia de palavras soltas e
alucinadas deste amor.
E no pranto duma rosa, supliquei-te ternura.
Lentamente, entornaste a noite sobre o meu corpo, e o teu sorriso
desenhou na minha alma, esta paisagem de aromas que vive
dentro das minhas palavras de poesia.
Em arabescos quero escrever na orla dos teus olhos, palavras dum instante feliz, sem segredos, sem aromas, na madrugada que teima em pintar o arco-�ris numa estrela sem luar.
Amanh� haver� outro luar...pintado com l�grimas que v�o pingando em ta�as de cristal, onde gaivotas em solu�os de paz
ir�o beber gota a gota os sinais j� esgotados desta paix�o.
Sabes onde estou??
A caminho duma montanha de PAZ.
Espero-te !!!
Tens l� a tua ternura...e a minha l�grima que secou...por TI...