O Saci-Perer�
� um duende idealizado pelos ind�genas brasileiros como apavorante guardi�o das florestas. A princ�pio ele era um curumim perneta, de cabelos avermelhados, encantador de crian�as e adultos que pertubava o sil�ncio das matas.
Em contato com o elemento africano e a superti��o dos brancos, recebeu o cognome de Taper�, Perer� S� Pereira, etc. Tornou-se negro, ganhou um gorro vermelho e um cachimbo na boca. Em alguns lugares, como �s margens do rio S�o Francisco, adquiriu duas penas e a personalidade de um dem�nio rural que faz travessuras e gosta de enganar pessoas. � o famoso Rom�o ou Rom�ozinho.
Na zona fronteiri�a ao Paraguai ele � um an�o do tamanho de um menino de 7 a 8 anos, que gosta de roubar criaturas dos povoados e larg�-las em lugar de dif�cil acesso. Talvez devido aos vest�gios culturais trazidos pelos bandeirantes em suas andan�as pelo sul do Brasil, o saci mineiro recebeu, al�m dessas qualidades do �Yaci-Yater� guarani, um bast�o, la�o ou cinto, que usa como a �vara de cond�o� das fadas europ�ias. Sincretizado freq�entemente como o capeta, tem medo de ros�rios e de imagens de santos. Quando quer desaparecer, transforma-se num corrupio de vento.�