Cora��o
Era uma vez um homem.
Centrado em suas verdades, falava atrav�s do sil�ncio.
Mas na transpar�ncia e na quietude de suas palavras,
feito can��o que se comp�e entre os olhares dos
apaixonados, surgiam versos como surge o perfume das flores.
Para ele, o amor s� valia quando causava alegria.
Era de um tanto dedicado que pertubava aqueles
que n�o sabem receber o amor. Porque n�o �
simples receb�-lo.
Mas talvez perturbasse mais por n�o deixar-se
desvendar...Sabia voar, a sua
maneira, atrav�s das coisas que sentia...
Talvez n�o fosse um homem, talvez nem fosse
um anjo... Certamente isso � uma f�bula para
quem n�o acredita em anjos ou em arco-�ris
ou mesmo em amor...
Aos homens, ele era,
mesmo sem saber, uma parte dentro de
cada um. Seu nome era cora��o