"A luz que brilha nas estrelas � a mesma luz que brilha dentro de cada cora��o. A mesma ess�ncia que criou toda aquela imensid�o sideral coalhada de estrelas � a mesma consci�ncia que mora dentro de cada ser.
Ao olhar para a vastid�o do tapete sideral, vendo aqueles zilh�es de astros brilhando em contraste com a imensid�o escura do espa�o, surge espontaneamente uma intensa admira��o pela Grande Estrela que gerou todas as outras estrelas, O Grande Arquiteto Do Universo que elaborou tudo isso.
Pelo fruto conhece-se a �rvore. Observando o brilho das estrelas, o fruto, conhece-se, ent�o, a �rvore, ou seja, A Grande Estrela que gerou todas as estrelinhas-frutos. E n�s tamb�m somos essas estrelas.
Ao olhar para o espa�o sideral, com zilh�es de astros, os problemas humanos tornam-se pequenos e se reduzem � sua devida propor��o: s�o apenas dificuldades de uma ra�a que evolui no planeta Terra, ainda bem pequena no contexto sideral da vida, onde muitas coisas ocorrem. H� eventos grandiosos que escapam � compreens�o do intelecto humano. E, tamb�m, eventos min�sculos que os olhos humanos n�o percebem.
A vida, em sua vasta manifesta��o no Universo, os seus orbes, as muitas humanidades viventes, algumas delas mais avan�adas do que a humanidade terrestre, outras iguais � nossa, e outras ainda inferiores, evolutivamente falando, ao homem da Terra. H� pessoas iguais a n�s, inferiores e superiores a n�s, espalhadas por todo o Universo.
Ao olhar a ab�bada sideral e o brilho das estrelas, aquelas mir�ades de luzes piscando, diminui tanto a dor dos problemas humanos, pois se percebe que, muitas coisas que as pessoas valorizam demais, s�o t�o pequenas quando comparadas com aquela vastid�o.
Ent�o, por obra de uma inspira��o sutil, por obra de uma Causa Superior, abre-se o canal no pr�prio ser humano e, surpreso, ele descobre zilh�es de estrelas dentro do universo do seu pr�prio cora��o.