A maior solid�o, � a do ser que n�o ama.
A maior solid�o, � a dor do ser que se ausenta,
que se defende, que se fecha,
que se recusa a participar da vida humana.
A maior solid�o, � a do homem encerrado em si mesmo,
no absoluto de si mesmo, o que n�o d� a quem pede
o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro.
O maior solit�rio � o que tem medo de amar,
o que tem medo de ferir e ferir-se,
o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo.
Esse queima como uma l�mpada triste,
cujo reflexo entristece tamb�m tudo em torno.
Ele � a ang�stia do mundo que o reflete.
Ele � o que se recusa �s verdadeiras
fontes de emo��o, as que s�o o patrim�nio de todos,
e, encerrado em seu duro privil�gio,
semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre.
_V
in�cius de Moraes_
A maior solid�o, � a dor do ser que se ausenta,
que se defende, que se fecha,
que se recusa a participar da vida humana.
A maior solid�o, � a do homem encerrado em si mesmo,
no absoluto de si mesmo, o que n�o d� a quem pede
o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro.
O maior solit�rio � o que tem medo de amar,
o que tem medo de ferir e ferir-se,
o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo.
Esse queima como uma l�mpada triste,
cujo reflexo entristece tamb�m tudo em torno.
Ele � a ang�stia do mundo que o reflete.
Ele � o que se recusa �s verdadeiras
fontes de emo��o, as que s�o o patrim�nio de todos,
e, encerrado em seu duro privil�gio,
semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre.
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in�cius de Moraes_
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