PRISIONEIRO DO AMOR
Eu sei!
Tua boca tr�mula
Fere meus sentidos
Esbofeteando meus ouvidos
Em amea�as de um adeus
Dependurado no canto
Dos olhos teus.
Mas eu te pe�o,
Nessa noite n�o!
Quem sabe amanh�
Quando o dia nascer
E o sol entrar
Pela janela entreaberta
A dor da solid�o
Seja um pouco menor.
Por enquanto esque�a
Tudo o que aconteceu
E declarando uma tr�gua
Para nossas lutas,
Deponha tuas armas
Aos p�s dessa cama,
Que por essa noite
Ela ainda seja nossa.
Depois, se ainda quiseres!
Retoma tuas armas
E ataque...Ao menos terei
Por derradeiro consolo
A eterna lembran�a
Do aroma do teu perfume
E o sabor dos teus beijos
Tudo o mais
Ser� apenas resto!
E isso n�o me importa.