
Tercetos

Noite ainda, quando ela me pedia
Entre dois beijos que me fosse embora,
Eu, com os olhos em l�grimas, dizia:

"Espera ao menos que desponte a aurora!
Tua alcova � cheirosa como um ninho...
E olha que escurid�o h� l� por fora!

Como queres que eu v�, triste e sozinho,
Casando a treva e o frio de meu peito
Ao frio e � treva que h� pelo caminho?!

Ouves? � o vento! � um temporal desfeito!
N�o me arrojes � chuva e � tempestade!
N�o me exiles do vale do teu leito!

Morrerei de afli��o e de saudade...
Espera! at� que o dia resplande�a,
Aquece-me com a tua mocidade!

Sobre o teu colo deixa-me a cabe�a
Repousar, como h� pouco repousava...
Espera um pouco! deixa que amanhe�a!"
E ela abria-me os bra�os. E eu ficava.

Noite ainda, quando ela me pedia
Entre dois beijos que me fosse embora,
Eu, com os olhos em l�grimas, dizia:

"Espera ao menos que desponte a aurora!
Tua alcova � cheirosa como um ninho...
E olha que escurid�o h� l� por fora!

Como queres que eu v�, triste e sozinho,
Casando a treva e o frio de meu peito
Ao frio e � treva que h� pelo caminho?!

Ouves? � o vento! � um temporal desfeito!
N�o me arrojes � chuva e � tempestade!
N�o me exiles do vale do teu leito!

Morrerei de afli��o e de saudade...
Espera! at� que o dia resplande�a,
Aquece-me com a tua mocidade!

Sobre o teu colo deixa-me a cabe�a
Repousar, como h� pouco repousava...
Espera um pouco! deixa que amanhe�a!"
E ela abria-me os bra�os. E eu ficava.

