PARA�SO
Se houver al�m da Vida um Para�so,
Outro modo de ser e de viver,
Onde p�ra ser feliz seja preciso
Apenas ser;
Onde uma Nova Terra �urea receba
Lagrimas, j� diversas, de alegria,
E em Outro Sol nosso olhar outro beba
Um Novo e Eterno Dia;
Onde o �spide e o Pomba de nossa alma
Se casem, e com a Alma Exterior
Numa unidade dupla � sua e calma �
Nossa alma viva, e � flor
De n�s nosso intimo sentir decorra
Em outra Cousa que n�o Dura��o,
E nada canse porque viva ou morra �
Acalmaremos ent�o?
N�o: uma outra �nsia, a de infelicidade,
Tocar-nos-� como uma brisa que erra,
E subir� em n�s a saudade
Da imperfei��o da Terra.
Outro modo de ser e de viver,
Onde p�ra ser feliz seja preciso
Apenas ser;
Onde uma Nova Terra �urea receba
Lagrimas, j� diversas, de alegria,
E em Outro Sol nosso olhar outro beba
Um Novo e Eterno Dia;
Onde o �spide e o Pomba de nossa alma
Se casem, e com a Alma Exterior
Numa unidade dupla � sua e calma �
Nossa alma viva, e � flor
De n�s nosso intimo sentir decorra
Em outra Cousa que n�o Dura��o,
E nada canse porque viva ou morra �
Acalmaremos ent�o?
N�o: uma outra �nsia, a de infelicidade,
Tocar-nos-� como uma brisa que erra,
E subir� em n�s a saudade
Da imperfei��o da Terra.