imagino que isso que chamamos de amor. Algo assim. Porque tudo que vivi e senti antes me parece agora bobagem, brincadeira.

Dizem que a gente tem o que precisa. Nï¿½o o que a gente quer. Tudo bem. Eu nï¿½o preciso de muito. Eu nï¿½o quero muito. Eu quero mais. Mais paz. Mais saï¿½de.Mais dinheiro. Mais poesia. Mais verdade. Mais harmonia. Mais noites bem dormidas. Mais noites em claro. Mais eu. Mais vocï¿½. Mais sorrisos, beijos e aquela rima grudada na boca. Eu quero nï¿½s. Mais nï¿½s. Grudados. Enrolados. Amarrados. Jogados no tapete da sala. Nï¿½s que nï¿½o atam nem desatam. Eu quero pouco e quero mais. Quero vocï¿½. Quero eu. Quero domingos de manhï¿½. Quero cama desarrumada, lenï¿½ol, cafï¿½ e travesseiro. Quero seu beijo. Quero seu cheiro. Quero aquele olhar que nï¿½o cansa, o desejo que escorre pela boca e o minuto no segundo seguinte: nada ï¿½ muito quando ï¿½ demais.