BIOGRAFIA DE CASTRO ALVES
Baiano genial
Ant�nio Frederico de Castro Alves nasceu em 14 de mar�o de 1847, numa fazenda pastoril em Cabaceiras, no interior Baiano. Depois que sua fam�lia mudou-se para Salvador, o m�dico Ant�nio Alves, pai do poeta, dedicou-se � cl�nica de homens livres e escravizados, sendo que os �ltimos podiam ser por ele internados a m�dicos pre�os. �Nem que fosse de relance, o menino Castro Alves presenciou, na cl�nica paterna, pat�ticas cenas de cativos negros curvados pelo duro esfor�o produtivo, pela doen�a e pelos maus tratos�, conta M�rio Maestri.
A doen�a como est�mulo
Em 1863, j� consciente de sua voca��o po�tica, Castro Alves dedicou-se pouco aos estudos regulamentares e muito � poesia. Em meados de 1863, com apenas 16 anos, descobriu que uma das grandes enfermidades de seu s�culo, a tuberculose, tamb�m o alcan�ara. �Talvez a consci�ncia da enfermidade precoce tenha contribu�do para a intensidade com que se entregou � poesia, � luta abolicionista e � vida�, opina o historiador.
Jovem precoce
Ainda com 16 anos, Castro Alves escreveu seus primeiros versos claramente abolicionistas. �Naqueles anos, tal fen�meno n�o era nem normal, nem natural. Os filhos das elites nasciam e cresciam considerando que a submiss�o e explora��o dos cativos fizessem parte da ordem das coisas, como hoje, para os filhos das elites, � normal que eles sejam servidos por empregados dom�sticos. Talvez o fato de a fortuna da fam�lia Castro Alves n�o se encontrasse ligada, ao menos diretamente, � sorte da produ��o escravista tenha facilitado o distanciamento do menino em rela��o � ordem negreira�, esclarece M�rio. Em 1868, o poeta chegou em S�o Paulo. L� fixou resid�ncia e inscreveu-se na Escola de Direito, onde estudava tamb�m o futuro l�der abolicionista Joaquim Nabuco.
A morte
Em 6 de julho de 1871, Ant�nio de Castro Alves morreu, com apenas 24 anos. Ao falecer, apesar de seus 24 anos e de ter apenas um livro publicado - �Espumas flutuantes� -, Castro Alves era conhecido nacionalmente. Nos anos seguintes, o movimento abolicionista serviu-se, incessantemente, de sua obra como bandeira e arma na luta abolicionista.
� Castro Alves
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