� Gon�alves Dias
Nascimento: Caxias MA
�poca: Romantismo
Primeira Gera��o)
Pa�s: Brasil
Gon�alves Dias (Caxias MA 1823 - Baixo dos Atins MA 1864) estudou Direito em Coimbra, Portugal, entre 1840 e 1844; l� ocorreu sua estr�ia liter�ria, em 1841, com poema dedicado � coroa��o do Imperador D. Pedro II no Brasil. Em 1843, escreveria o famoso poema Can��o do Ex�lio. De volta ao Brasil, foi nomeado Professor de Latim e secret�rio do Liceu de Niter�i, e iniciou atividades no Instituto Hist�rico e Geogr�fico Brasileiro. Nos anos seguintes, aliou a intensa produ��o liter�ria com o trabalho como colaborador de v�rios peri�dicos, professor do Col�gio Pedro II e pesquisador do IHGB, que o levou a fazer v�rias viagens pelo interior do Brasil e para a Europa. Em 1846, a publica��o de Primeiros Cantos o consagraria como poeta; pouco depois publicaria Segundos Cantos e Sextilhas de Frei Ant�o (1848) e �ltimos Cantos (1851). Suas Poesias Completas seriam publicadas em 1944. Considerado o principal poeta da primeira gera��o do Romantismo brasileiro, Gon�alves Dias ajudou a formar, com Jos� de Alencar, uma literatura de fei��o nacional, principalmente com seus poemas de tem�tica indigenista e patri�tica.
A Concha e a Virgem
� Gon�alves Dias
Linda concha que passava,
Boiando por sobre o mar,
Junto a uma rocha, onde estava
Triste donzela a pensar,
Perguntou-lhe: � "Virgem bela,
Que fazes no teu cismar?"
� "E tu", pergunta a donzela,
"Que fazes no teu vagar?"
Responde a concha: � "Formada
Por estas �guas do mar,
Sou pelas �guas levada,
Nem sei onde vou parar!"
Responde a virgem sentida,
Que estava triste a pensar:
� "Eu tamb�m vago na vida,
Como tu vagas no mar!
"Vais duma a outra das vagas,
Eu dum a outro cismar;
Tu indolente divagas,
Eu sofro triste a cantar.
"Vais onde te leva a sorte,
Eu, onde me leva Deus:
Buscas a vida, � eu a morte;
Buscas a terra, � eu os c�us!
��♥V��g�ni� Lima♥��
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