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۞ Madre Teresa de Calcut� ۞







Servindo ao mundo
Ao primeiro lar infantil ou "Sishi Bavan" (Casa da Esperan�a), fundada em 1952, juntou-se o "Lar dos Moribundos", em Kalighat.

Mais de uma d�cada depois, em 1965, a Santa S� aprovou a Congrega��o Mission�rias da Caridade e, entre 1968 e 1989, estabeleceu a sua presen�a mission�ria em pa�ses como Alb�nia, R�ssia, Cuba, Canad�, Palestina, Bangladesh, Austr�lia, Estados Unidos da Am�rica, Ceil�o, It�lia, antiga Uni�o Sovi�tica, China, etc.

O reconhecimento do mundo pelo seu trabalho concretizou-se com o Templeton Prize, em 1973, e com o Nobel da Paz, no dia 17 de outubro de 1979.

Morreu em 1997, aos 87 anos, mas o seu trabalho mission�rio continua atrav�s da irm� Nirmala, eleita no dia 13 de mar�o de 1997 como sua sucessora. Tratado como um funeral de Estado, v�rios foram os representantes do mundo que quiseram estar presentes para prestar a sua homenagem. As televis�es do mundo inteiro transmitiram ao vivo durante uma semana, os milh�es que queriam v�-la no est�dio Netaji. No dia 19 de outubro de 2003, o Papa Jo�o Paulo II beatificou Madre Teresa.

Hoje a sua Congrega��o re�ne 3.000 freiras e 400 irm�os, em 87 pa�ses, dando apoio aos mais necessitados em cerca de 160 cidades.

Um de seus pensamentos era este: �N�o usemos bombas nem armas para conquistar o mundo. Usemos o amor e a compaix�o. A paz come�a com um sorriso�.






A "noite escura" de Madre Teresa
Uma cole��o de cartas dirigidas a uns poucos conselheiros espirituais e recolhidas no livro Mother Teresa: Come Be My Light publicado em 4 de setembro de 2007, organizado pelo Padre Brian Kolodiejchuk, postulador da causa da sua canoniza��o revelaram, segundo alguns, d�vidas profundas de madre Teresa sobre sua f� em Deus, provocando discuss�es sobre uma poss�vel posi��o agn�stica.

Madre Teresa, em suas cartas, descreveu como sentia falta de respostas de Deus. Em 1956 escreveu: "T�o profunda �nsia por Deus - e ... repulsa - vazio - sem f� - sem amor - sem fervor. Almas n�o atrai - O c�u n�o significa nada - reze por mim para que eu continue sorrindo para Ele apesar de tudo." Em 1959: "Se n�o houver Deus - n�o pode haver alma - se n�o houver alma ent�o, Jesus - Voc� tamb�m n�o � real."

No entanto, o texto de suas cartas n�o deve afetar a campanha por sua santifica��o, j� que a Igreja defende que outros santos tamb�m demonstraram d�vidas em rela��o a sua f�, como por exemplo S�o Tom�.

A crise espiritual.
Segundo o postulador da causa da canoniza��o de Madre Teresa e autor do livro, a sua crise espiritual come�ou nos anos 50, logo ap�s a funda��o da ordem das Mission�rias da Caridade; a partir da� "viveu uma grande fase de escurid�o interior que se prolongou at� a sua morte". "Sabia que estava unida a Deus, mas n�o conseguia sentir nada"[2] Este fen�meno � conhecido na tradi��o e na teologia m�stica crist�, e foi S�o Jo�o da Cruz quem o chamou de noite escura do esp�rito, o que considera uma etapa no caminho de alguns santos no caminho de identifica��o com Deus.[3]

Sil�ncio divino.
Bento XVI comentando as cartas disse que este sil�ncio serve para que os crentes percebam a situa��o daqueles que n�o acreditam em Deus. Falando sobre as experi�ncias m�sticas da beata disse que "tudo aquilo que j� sab�amos se mostra agora ainda mais abertamente: com toda a sua caridade, a sua for�a de f�, Madre Teresa sofria com o sil�ncio de Deus".

Ant�doto contra o sentimentalismo.
Kolodiejchuk enxerga na atitude da beata um ant�doto contra o sentimentalismo: "A tend�ncia em nossa vida espiritual, e tamb�m na atitude mais geral relativamente ao amor, � que o que conta s�o os nossos sentimentos. Assim a totalidade do amor � o que sentimos. Mas o amor aut�ntico a algu�m requer o compromisso, fidelidade e vulnerabilidade. Madre Teresa n�o "sentia" o amor de Cristo, e poderia ter cortado, mas levantava-se �s 4:30 hs. cada manh� por Jesus e era capaz de escrever-lhe: Tua felicidade � o �nico que quero. Este � um poderoso exemplo, inclusive em termos n�o puramente religiosos."

Santa da escurid�o.
O jornal New York Times em editorial de 5 de setembro de 2007 assinala que Madre Teresa em uma de suas cartas afirma que se alguma vez chegarei a ser santa, seguramente o serei da escurid�o. O editorial cita a jornalista e escritora Flannery O�Connor, cat�lica, que passou por uma dif�cil enfermidade de natureza degenerativa, que escreveu que existem pessoas que "pensam que a f� � um grande cobertor el�trico, quando � com certeza a cruz". O artigo procura estabelecer um paralelismo entre o sofrimento dessas duas mulheres quando considera que "ambas n�o falaram sobre o seu pr�prio sofrimento e continuaram a trabalhar. "Madre Teresa, enferma de nostalgia por um sentido do divino, manteve a f� com os enfermos de Calcut�", conclui o editorial.

Michael Gerson, colunista do Washington Post, a respeito da "noite escura" de Madre Teresa, escreve que este fato interior e o contraste externo de sua alegria e sorriso n�o podem ser considerados como se fosse hipocrisia. Afirma que "H� uma esp�cie de valentia na perda da ilus�o sem perder o cora��o" e que "a santidade tem que ver mais com obedi�ncia que com sentimentos espirituais, que a f� pode coexistir com o sofrimento e a d�vida, que a santidade pode ser mais �spera e mais dif�cil do que imaginamos"






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